Espalhado por uma área de 420 mil metros quadrados onde estão sepultados entre 85 mil e 90 mil corpos ao longo de 42 anos, o Cemitério Municipal Santo Antônio nunca recebeu um programa de limpeza geral e manutenção como o iniciado essa semana por determinação do prefeito dr Hildon Chaves. Nos primeiros dias de seu mandato, ainda em janeiro, o cemitério de Santo Antônio foi um dos locais vistoriados pelo prefeito.

Estarrecido com o que viu naquele dia, o prefeito decidiu no ato que o hábito de se limpar túmulos e vielas apenas uma vez no ano, às vésperas do Dia de Finados tinha acabado. Daquele momento em diante ele assumia o compromisso e manter o local limpo durante o ano todo e não apenas uma maquiagem para receber visitantes num data específica.

Na manhã desta terça-feira (21) o prefeito dr Hildon retornou ao local, acompanhado do subsecretário de Serviços Básicos, Wellen Prestes, que na segunda-feira começou um trabalho de limpeza geral, por uma equipe de 50 homens e mulheres.

“Essa é mais uma ação de resgate de espaços públicos, sobretudo, resgate do respeito para com nossa população. É uma vergonha ver famílias sepultando seus mortos em meio ao matagal que toma conta da maior área do cemitério”, chamou a atenção dr Hildon, acrescentando que o serviço de limpeza e manutenção também será feito no Cemitério dos Inocentes.

Além de manter a limpeza, o prefeito anunciou a pavimentação das ruas principais e a restauração de toda a iluminação pública. Aliado ao aspecto urbanístico, esses serviços ajudarão na segurança, evitando a ação de vândalos e eventuais violadores de túmulos. São sete ruas, das quais apenas três receberam calçamento. Vamos pavimentar e iluminar todas as demais, para dar um novo aspecto ao cemitério, além de facilitar o serviço de manutenção”, disse o prefeito.

O prefeito disse também que autorizou o início dos estudos para a formação de uma parceria público privada (PPP) destinada a construção de uma nova necrópole, vez que tanto o Cemitério dos Inocentes quanto o Santo Antônio estão próximos do esgotamento.

Fonte: CONDECON