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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Fundo de US$ 18,7 bilhões da Universidade de Stanford não investirá mais em carvão

No que pode ser considerado o mais relevante movimento de fuga de investimentos do setor de combustíveis fósseis, a Universidade de Stanford, na Califórnia, anunciou nesta quarta-feira (7) que não investirá mais um centavo dos seus US$ 18,7 bilhões em empresas relacionadas com o carvão. Trata-se do maior fundo a oficialmente se distanciar dessas companhias.

“Stanford tem a responsabilidade de promover a sustentabilidade do nosso planeta (…) A Universidade concluiu que o carvão é o método de obtenção de energia mais intensivo em carbono que existe e que outras fontes já estão disponíveis para substituí-lo. Afastar-nos do carvão é um passo pequeno, mas construtivo, para desenvolver soluções energéticas sustentáveis para o futuro”, afirmou John Hennessy, presidente de Stanford.

A decisão da Universidade segue a postura de outras instituições que também não querem mais estar envolvidas com o carvão.

Em 2013, o Banco Mundial anunciou que limitaria seus financiamentos para projetos de carvão, medida que foi seguida pelo governo norte-americano, que afirmou que só ajudaria iniciativas de carvão em outros países caso não exista outra opção energética viável.

Já em janeiro, 17 fundações norte-americanas, que juntas somam US$ 1,8 bilhão em recursos, foram ainda mais longe, e se comprometeram a não investir mais em empresas de combustíveis fósseis.

Entre as fundações que abandonaram o carvão e o petróleo se destacam a Park Foundation, que administra US$ 335 milhões, e a Schmidt Family Foundation, com US$ 304 milhões e fundada pelo presidente do Google, Eric E. Schmidt.

Fonte: Mercado Ético

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