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terça-feira, 20 de maio de 2014

Rio Claro e Santa Gertrudes têm o ar mais poluído de São Paulo, diz Cetesb

Monitoramento das estações da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) apontou Rio Claro e Santa Gertrudes (SP) como as cidades com ar mais poluído do Estado. Segundo o estudo, as indústrias de cerâmica são as principais fontes de emissão de poluentes nas duas cidades. Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) alega que todas empresas possuem filtro e são orientadas a cobrir os caminhões durante o transporte de argila.


Em Rio Claro, em alguns dias de 2013, a estação da Cetesb mediu 233 microgramas de poeira e fuligem por metro cúbico. O limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 120 microgramas por m3. Na tentativa de minimizar o problema, o frentista Daniel Soares Santos, que mora do Bairro Jardim Maria Cristina, costuma deixar portas e janelas fechadas. “É uma poeira preta com mau cheiro, algo realmente muito forte. Eu tenho um filho de dois anos e isso incomoda muito a gente”, disse.

Já em Santa Gertrudes a concentração máxima diária da cidade foi de 193 microgramas por metro cúbico, 73 acima do ideal. A aposentada Maria de Lourdes Modesto Ferreira mora na cidade há 40 anos e sente os reflexos da poluição do ar. “Por causa da poeira, eu sinto dificuldade em respirar, tenho muita tosse. Dizem que tem filtro nas indústrias,mas tem dia que há um cheiro horrível”, contou.

A pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Letícia Caetano, explicou que além de afetar a visibilidade e aumentar o gasto de água, a poeira também põem em risco a saúde dos moradores. “As partículas finas alcançam as vias respiratórias mais profundas e, assim, são atuantes na nossa saúde”, relatou. Ainda de acordo com ela, a atual escassez de chuvas ajuda a manter as partículas suspensas por mais tempo no ar.

Indústrias – Segundo o levantamento, as indústrias de cerâmica lideram o ranking de emissão de poluentes nos dois municípios. O gerente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), João Zaine, informou que a maioria das cerâmicas já instalaram filtros que conseguem captar todas as partículas geradas no processo industrial.

“Acredito que a poluição dessas partículas de suspensão no ar se deve mais às estradas vicinais sem pavimentação e ao transporte de argila por caminhões que ainda não usam a cobertura de lona”, opinou.

A Cetesb também informou que em Santa Gertrudes é proibida, desde 2012, a circulação de caminhões transportando argila na área urbana. Trata-se de uma medida para evitar a propagação de poeira na cidade. 

Fonte: G1

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