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quinta-feira, 28 de abril de 2016

MMA debate ações para camada de ozônio

Intervenções em aparelhos de refrigeração contribuirão para a proteção da camada de ozônio, que protege o planeta dos raios ultravioletas. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza até esta quinta-feiras (28/04), em São Paulo, workshop sobre Sistemas de Água Gelada. A intenção é analisar melhorias para os sistemas de ar condicionado, onde ainda são encontrados os hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), substâncias destruidoras do ozônio.


Realizado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o evento é voltado para professores universitários e para engenheiros e técnicos especialistas que atuam em projetos, operações e serviços de manutenção de sistemas de água gelada em edificações ou indústrias. “O objetivo é disseminar informações e promover a capacitação para que o setor passe a usar soluções mais eficientes”, explicou a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do MMA, Magna Luduvice.

Programa - O workshop faz parte do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo MMA. Na primeira etapa do programa, o Brasil se comprometeu a congelar o consumo dos HCFCs e a reduzir em 16,6% o uso das substâncias até 2015. Para 2020, a meta é reduzir em 35% do consumo da linha de base.

No encontro, serão discutidas as alternativas mais modernas disponíveis no mercado para substituição do gás HCFC-22 nos sistemas de refrigeração central de edificações diversas. Em muitos casos, os equipamentos de ar-condicionado em edifícios são antigos e se encontram em defasagem em relação aos índices de eficiência energética adotados atualmente.

Saiba mais – A camada de ozônio protege a vida na Terra contra radiações ultravioletas, que causam doenças como câncer de pele e danos à fauna e à flora. Aberto em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo entre 197 países para eliminar gradativamente substâncias nocivas ao ozônio. Entre elas, estão os clorofluorcarbonos (CFCs), antes encontrados em geladeiras, e os HCFCs.

O Brasil aderiu ao Protocolo de Montreal em 1990 e, em 2010, zerou o consumo dos CFCs, que, até então, eram as principais substâncias que degradavam a camada de ozônio. Embora tenham menor potencial de degradação, os HCFCs também devem ser substituídos na indústria por outros compostos químicos. Além dos equipamentos de refrigeração e ar-condicionado, os HCFCs são usados em produtos como volantes de automóveis e divisórias de escritórios.

Fonte: MMA

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