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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Anticorpos feitos em laboratório protegem macacos do ‘HIV’ por vários meses

Uma única injeção de um anticorpo produzido em laboratório protegeu macacos contra um vírus da aids por quase seis meses – de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira.

Expostos ao HIV Simian (SHIV) uma vez por semana, os macacos não tratados contraíram o vírus ao fim de três semanas em média, enquanto os macacos tratados permaneceram até 23 semanas livres de infecção por esse vírus.

Em populações humanas, de risco elevado de contrair o vírus da Aids, essa proteção “poderia ter um profundo impacto sobre a transmissão do HIV”, afirma uma equipe de pesquisadores sediada na Alemanha e nos Estados Unidos, cujos trabalhos foram publicados na revista Nature.

Alternativa à vacina – Eles testaram a imunização passiva como uma solução de proteção, uma alternativa às vacinas experimentais que até agora têm sido infrutíferas.

Uma vacina empurra o corpo a produzir anticorpos contra um ou mais agentes infecciosos, vírus, ou bactérias. Sua ação é de longa duração e, às vezes, por toda a vida.

A imunização passiva consiste em injetar anticorpos protetores contra um patógeno, ou contra sua toxina. Sua proteção é imediata, mas de curta duração.

A imunização passiva foi usada para proteger viajantes contra a hepatite A, até que uma vacina se tornou disponível. Alguns esperam que ela possa ser usada para prevenir milhões de infecções por HIV até a chegada de uma vacina no mercado.

34 milhões já morreram com Aids – Em todo o mundo, 34 milhões de pessoas morreram por causa da Aids desde o início da epidemia global, e cerca de 37 milhões viviam com o vírus em 2014, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Não há nenhum tratamento que leve à cura, mas poderosos coquetéis permitem controlar a multiplicação do vírus.

As tentativas de usar anticorpos anti-HIV tiveram sucesso limitado, porque cada anticorpo neutraliza, geralmente, apenas um estreito espectro de cepas de vírus.

Mas a descoberta de anticorpos capazes de neutralizar um amplo leque de estirpes de HIV, chamado “bNAb”, e que estaria presente em 10% a 30% das pessoas soropositivas, impulsionou a investigação por vacinas.

Três destes anticorpos foram testados no estudo. Cada um retardou a infecção em macacos em diferentes intervalos: o primeiro, em até 12 semanas; o segundo, em até 20 semanas; e o terceiro, em até 23 semanas.

Ainda são necessárias mais pesquisas, porém, para determinar se essa abordagem representa uma alternativa válida para a vacinação em humanos.

Fonte: UOL

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