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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Enterro de animais de estimação poderá ser permitido em cemitérios de todo o país

Sociedade Protetora dos Animais do ES considera enterro de animal junto ao dono uma atitude que deve ser estimulada, já que hoje em dia os pets são considerados da família


Enterrar os animais de estimação sempre gerou dúvidas aos donos. Nem todos os municípios oferecem o serviço de recolhimento de corpo do animal, muito menos cerimônia de despedida. Na última terça-feira (05) no Rio de Janeiro, foi aprovada uma lei municipal que permite enterros em campas e jazigos pertencentes aos seus proprietários.

A presidente da Sociedade de Proteção aos Animais do Espírito Santo (Sopaes), Virgínia Brandão, informou que aqui no Espírito Santo não há nenhum projeto nesse sentido e que o enterro dos animais é sempre complicado. “Geralmente quem tem casa enterra o bichinho no quintal, o que não é aconselhável por possibilitar algum tipo de contaminação. Quem mora em apartamento fica sem alternativas. Muitos chamam empresas para fazer o recolhimento, mas o corpo do animal é enterrado em aterros sanitários”, informou.

No Congresso Nacional dois projetos estão tramitando e tratam do assunto. Um proposto pelo deputado Antonio Goulart dos Reis (PSD/SP) pede autorização para sepultamento de animal doméstico em cemitério. E outro do deputado Marcelo Belinati (PP/PR) propõe o sepultamento de animais não humanos em cemitérios públicos. Os dois projetos aguardam parecer do relator na Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU). Se aprovada, a medida vai valer para todo país.

A justificativa dos projetos é de que “não há, atualmente, respaldo da legislação para que o animal possa ser enterrado junto com seus companheiros humanos”. Num outro trecho que justifica, os proponentes avaliam o amor dos donos aos seus animais. “O amor e respeito aos animais não humanos cresce muito em nossa sociedade, e atualmente temos muitos animais que são considerados, praticamente, membros das famílias humanas. Quando ocorre o falecimento de um animal muito amado, há dificuldades para se dar o encaminhamento respeitoso ao cadáver”.

Para a presidente da Sopaes, a proposta será importante para quem tem um bichinho de estimação. “Acho interessante a ideia e vale a pena estimular a proposta. Hoje muitos donos veem os seus animais de estimação, não como animais, mas sim como filhos”, argumentou Virgínia. 
Crematório

Aqui no Espírito Santo uma das principais demandas sobre a destinação dos corpos de animais domésticos, segundo a presidente da Sopaes, Virgínia Brandão, é a cremação. “Essa é nossa principal reivindicação. Não temos espaço para enterrar os animais e precisamos de um crematório especializado. Aqui no Estado temos apenas um cemitério destinado ao enterro de animais, mas nenhum local para cremar os corpos, que é além de tudo uma atitude higiênica”, explicou Virgínia. 

Fonte: Folha Vitória

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