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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ONU pede US$ 1 bilhão para conter casos de ebola na África Ocidental

A Organização Mundial da Saúde, a OMS, afirmou nesta terça-feira (16) que a epidemia de ebola é uma crise “sem paralelos em tempos modernos” e afirmou que é necessário US$ 1 bilhão ou mais para conter a crise que atinge a África Ocidental.


Segundo a agência das Nações Unidas, 2.461 pessoas morreram pela doença e há 4.985 contaminados.
De acordo com Bruce Aylward, da OMS, a expectativa inicial é que 20 mil pessoas sejam atingidas pela doença se ocorrer uma resposta rápida para isso. “Essa crise de saúde que estamos enfrentando é incomparável”, afirmou.

A direção da OMS anunciou ainda que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai divulgar na próxima quinta-feira (18) uma coalizão global para combater a doença.

Ainda nesta terça, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar o envio de 3 mil militares americanos à África ocidental para ações de combate ao vírus ebola.

Obama vai apresentar seu plano de ação contra a doença durante visita ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta.

Os esforços americanos se concentrarão na Libéria, um dos três países mais afetados pela epidemia, junto à Guiné e Serra Leoa. O centro de comando da operação ficará em Monróvia.

O presidente pediu ao Congresso a aprovação de uma verba adicional de US$ 88 milhões, o que eleva o montante total da ajuda dos EUA aos três países a US$ 250 milhões.

O ebola é um dos vírus mais mortais que existem. Ele mata até 90% dos infectados e não há cura ou vacina disponível para uso na população. A doença foi registrada nos primeiros seres humanos em 1976, em Yambuku, uma aldeia na República Democrática do Congo, às margens do Rio Ebola. Desde então, mais de 20 surtos da doenças ocorreram em países da África Central e Ocidental.

O Brasil segue sem casos suspeitos de ebola, segundo o Ministério da Saúde. Os serviços de saúde do país já estão em alerta para identificar pacientes que possam ter tido contato com o vírus. A OMS estuda a fabricação de oito medicamentos e duas vacinas para tratar a doença.

Um problema grave que fomenta a epidemia atualmente é que nos países africanos afetados há hábitos tradicionais como lavar os cadáveres antes do funeral, o que gera um contato capaz de transmitir o ebola.

A OMS já disse publicamente que essas práticas culturais “contribuem fortemente” para a epidemia. Além disso, há muito movimento de pessoas através das fronteiras de Guiné, Libéria e Serra Leoa, o que possibilitou à epidemia se tornar internacional. 


Fonte: G1

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