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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Tecnologia identifica e separa os diversos tipos de resíduos sólidos

A aprovação e entrada em vigor, em 2010, da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) impulsionou o setor da gestão e reciclagem no Brasil. Este avanço reflete-se na abertura, nos últimos meses, de novas fábricas de recuperação e reciclagem de embalagens procedentes da coleta seletiva.

Nesse sentido, uma tecnologia bastante inovadora baseada em sensores permite identificar e separar cada componente do fluxo de resíduos: plásticos, papel, metais, madeira, vidro, entre outros, separando os diferentes materiais por cores, formas, brilho, tamanhos, densidade atômica, condutividade elétrica ou de acordo com suas propriedades espectrais.

Batizada de “Titech Autosort”, a máquina desenvolvida pela empresa espanhola Tomra Sorting Recycling foi apresentada durante a segunda edição da RWM Brasil, uma feira com foco exclusivo na gestão de resíduos sólidos urbanos, realizada nos dias 9 e 10 de setembro, em São Paulo.

Nas tarefas de separação de embalagens e resíduos de embalagens provenientes da coleta seletiva (plásticos, PEAD, plástico filme, PET, PVC, latas de alumínio, caixas de bebidas, papel e papelão) os separadores, como o Titech autosort, são de grande ajuda para os trabalhadores, que antes faziam a separação manualmente.

Separação precisa

Estes equipamentos separam de forma precisa os materiais a serem recuperados. Também realizam as tarefas de separação mais difíceis, como distinguir visualmente as frações de PEAD das de PP. Além disso, com esta tecnologia é possível que as empresas e as cooperativas aumentem a produtividade e a rentabilidade de todo o processo de recuperação de materiais, segundo informa a empresa.

O Titech Autosort pode separar desde papel e papelão (impresso, revestido ou para destintar) até numerosos tipos de plástico (PET ou PE por cor) e polímeros (PE, PP,PS, PVC, PET, EPS, ABS, entre si). Também se aplica à limpeza de madeira contraplacada e aglomerados, separação de material dependendo se é orgânico ou inorgânico ou, em combinação com um sensor eletromagnético, à recuperação de metais não ferrosos, incluindo cabos elétricos ou placas de circuitos impressos.

“A separação automática por sensores permite tratar uma quantidade maior de material, aumentando consideravelmente o rendimento global da fábrica e baixos custos operacionais. Além disso, obtém-se um material selecionado de maior qualidade”, destacou Carlos Manchado, diretor regional para o continente americano da Tomra Sorting.

Fonte: Mercado Ético

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