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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A delicada questão do aborto

Esta semana algumas amigas postaram no Facebook fotos de suas lindas barrigas grávidas. Uma maior do que a outra. A outra mais linda do que uma. O objetivo desse (por enquanto) pequeno movimento é fazer um manifesto contra o aborto.


Bom, eu acabei de ter um filho e realmente não imagino minha vida sem o pequeno. É bom demais. E se ser pai já é a melhor coisa do mundo, imagino que ser mãe seja a melhor coisa do universo. Então entendo o sentimento dessas mãezinhas lindas e apaixonadas por sua prole, indignando-se assim com quem “se atreve” a interromper uma gravidez.

Só que para ser contra alguma coisa ou alguém é preciso estar na pele daquela pessoa. Entender o que está acontecendo, as razões pelas quais se chegou a essa triste decisão. Certamente não é o caso aqui.

Escute bem, não estou aqui fazendo apologia ao aborto, muito menos sugerindo que alguém faça. Mas existem situações e situações. Então entenda apenas que não estou aqui para julgar ninguém.

Essa questão, mais do que respeito ao nascituro, é referente às quase um milhão de mulheres brasileiras que buscam clínicas clandestinas de aborto todos os anos, colocando suas vidas também em risco. Em 2013, 205 mil delas foram internadas na rede pública por complicações decorrentes do fim de uma gestação.

Poderia levantar muitos outros pontos, mas realmente não me atrevo a me aprofundar mais nessa questão tão delicada do universo feminino. Meu propósito com esse post é somente pedir um pouco de reflexão antes de apontar o dedo para a outra pessoa.

E para evitar ao máximo que essa polêmica evolua, cabe a mulheres e homens se protegerem em suas práticas sexuais.

Fonte: Mercado Ético

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