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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Índia promete desacelerar, mas não reduzir, taxa de emissões de CO2

A Índia prometeu cortar de 33% a 35% da quantidade de gases do efeito estufa produzidos por dólar de seu PIB até 2030, em relação aos níveis de 2005.

A projeção é o chamado INDC (Intenção de Contribuição Nacionalmente Determinada), proposta voluntária que o país deve levar à cúpula do clima de Paris em dezembro. O país, o último grande emissor a apresentar sua promessa e terceiro maior produtor de CO2 do mundo, não fala ainda em números absolutos de corte de emissões.

Em documento entregue ontem à Convenção do Clima da ONU, o governo indiano argumenta que sua economia é muito pequena diante do tamanho de sua população, e que o comprometimento com uma redução de emissões neste momento poderia prejudicar os planos de desenvolvimento do país.

A intenção do país de diminuir sua “intensidade de carbono” significa que provavelmente suas emissões vão aumentar até 2030, mas em um ritmo menor. Um dos pontos mais concretos da promessa foi o comprometimento de gerar 40% de sua energia a partir de fontes renováveis até lá.

Energia renovável – A Índia planeja criar 25 instalações de energia solar, fornecer 100 mil bombas hidráulicas solares para irrigação na agricultura e converter 55 mil bombas a gasolina em solares. A criação de usinas hidrelétricas e nucleares também está nos planos, bem como ampliação nos sistemas metropolitanos de transporte público para desincentivar o uso de carros particulares.

Apesar das promessas, porém, a Índia tem um histórico ruim em manutenção da infraestrutura que serve a sua população de 1,2 bilhão de pessoas. Ambientalistas temem que as emissões da Índia cresçam rápido como o uso mais disseminado de carro, viagens de avião e casas com ar condicionado.

Em seu INDC, o governo indiano ainda prevê que o carvão continue dominando a geração de energia no país por uma década e meia.

Estimativas preliminaries indicam que a índia vá precisar gastar cerca de US$ 206 bilhões entre 2015 e 2030 para se adaptar às mudanças climáticas que já estão em curso. O investimento necessário para levar adiante seu plano de redução de emissões de CO2 é em torno de US$ 2,5 trilhão.

Fonte: G1

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