Nas últimas horas, as represas que abastecem 5,3 milhões de consumidores na Grande São Paulo receberam 32,7 mm de chuva, a maior marca do mês. Antes, o dia com mais chuva tinha sido o primeiro do mês, quando a chuva foi de 28,7 mm.

O índice de 15,9% do Sistema Cantareira considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água. O acumulado de chuvas para o mês de outubro é de 114,8 milímetros, 89,3% do esperado para o mês.

Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira. O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira e era de 12,3% nesta terça. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -13,4 % na manhã de terça-feira.

O nível das represas Alto Tietê, Rio Grande e Rio Claro também subiu nesta terça. Já os sistemas Guarapiranga e Alto Cotia se mantiveram estáveis.

Inverno – O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo levantamento do G1 feito com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp. A estação, que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.

O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis anos. A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram 103,5 mm, mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.

Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e ainda está operando no volume morto.

Fonte: G1