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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Sistema de alta tecnologia é usado para o monitoramento de focos incêndio e queimadas no País

O Brasil conta com um sistema autoral e de alta tecnologia para o monitoramento de focos incêndio e queimadas. O acompanhamento é feito a partir de metodologia desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que é responsável por realizar levantamentos de dados relacionados ao uso do fogo em áreas de vegetação no País.


“Acredito que nenhum outro país tenha algo tão efetivo quanto temos no Brasil. No momento, trabalhamos com oito satélites, seis norte-americanos e dois europeus. Cerca de 200 imagens são captadas e processadas, automaticamente, por dia”, destacou o pesquisador e coordenador do Programa de Monitoramento de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer.

Como funciona

As informações geradas pela entidade são consolidadas em forma de coordenadas geográficas, alertas de ocorrências em áreas atingidas, estimativa de concentração de fumaça, entre outras. A atualização da maior parte dos dados ocorre de três em três horas, todos os dias.

Todos os conteúdos são encaminhados aos órgãos governamentais competentes para fiscalização. O conteúdo também é disponibilizado por meio do site do Inpe para conhecimento da sociedade.

O método do monitoramento do instituto serve como base para vários agentes, que atuam no setor, desenvolverem suas próprias formas de aplicações e critérios.

“Temos cerca de 3 mil usuários cadastrados no nosso sistema. Estamos aperfeiçoando nossa metodologia desde a década de 1980 para atender à necessidade deles de forma prática e aplicada. Uma nova versão da tecnologia de monitoramento será implantada em breve. Isso proporcionará mais recursos, gráficos de manipulação e dados mais detalhados”, completou Alberto Setzer.

Fiscalização

De acordo com o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), núcleo especializado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), as informações do Inpe, bem como dados sobre previsão do tempo e outros monitoramentos desenvolvidos pelo próprio Prevfogo, são utilizadas para definir as prioridades de combate e a contratação dos novos brigadistas. Além das imagens de satélites, também são feitas observações em campo, com rondas de viaturas.

A partir de 2013, com a criação do Programa Brigadas Federais, o Prevfogo modificou o foco de atuação. Para se adequar às determinações da Lei Complementar N°140/2011, o grupo direcionou o trabalho das brigadas para áreas de atribuição federal, especialmente, projetos de assentamento rural e terras indígenas.

Balanço

De acordo com dados do Inpe sobre focos ativos no Brasil, o ano de 2016 apresenta registro superior de incidência de queimadas. De janeiro até junho deste ano, aconteceram 27.814 focos. Já no primeiro semestre de 2015, os satélites responsáveis pelo monitoramento detectaram 19.922 ocorrências.

O segundo semestre de todos os anos é o período mais tendencioso para queimadas em áreas com vegetação, por conta do clima seco. Para o Observatório da Terra da Nasa, agência espacial norte-americana, o fenômeno El Niño contribui para a alteração na temperatura do oceano, reduzindo o volume de chuvas na região. Diante disso, a entidade ainda alerta para o alto risco de incêndios florestais na Amazônia durante julho e outubro.

Fonte: EcoDebate

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