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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Mangualde com segundo crematório no distrito

O Crematório de Mangualde surge pela necessidade de criar soluções e alternativas ao funeral tradicional. Um projeto que, segundo o proprietário, Carlos Seixas, “vem colmatar uma lacuna existente na região”.

Com o aumento da procura do processo de cremação “consideramos que a oferta é escassa e que o futuro passa por aqui. Acreditamos que foi um bom investimento”, conta o empresário que acredita que a cremação aumenta “só pelo facto de existir uma solução próxima”.

O responsável destaca a mudança de mentalidades como fator decisivo na hora da família optar pela cremação e também as vantagens que o processo tem para o meio ambiente, em relação ao sepultamento. “A cremação beneficia a parte ecológica, é mais higiénica e mais barata”, explica Carlos Seixas.

O responsável acredita que o preço dos terrenos para a construção de campas e jazigos, a manutenção que os mesmos necessitam e a falta de espaço nos cemitérios levam também a que a cremação seja cada vez mais procurada. O facto das famílias terem acesso às cinzas do ente querido e poderem guardá-las é também um fator positivo, na opinião do proprietário do Crematório de Mangualde.

O espaço é constituído por uma sala de “despedida”, um espaço de entretenimento para crianças, um jardim interior e a sala do forno crematório. Segundo Carlos Seixas, o objetivo foi construir um equipamento que proporcionasse toda a dignidade a quem passa por um “momento de dor”.

Artigos funerários também podem ser adquiridos no local, como urnas ecológicas, urnas para cinzas, velas, f lores, entre outros. O cemitério de Mangualde também já tem disponível um columbário (espaço para colocar cinzas) com capacidade para 20 depósitos.

Fonte: Jornnal do Centro

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