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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Água radioativa de Fukushima ultrapassa muro isolante para o mar

A operadora da central de Fukushima, a Tokyo Electric Power (Tepco), confirmou que a água radioativa do subsolo superou o sistema de contenção subterrâneo construído para evitar sua chegada ao mar, informou neste domingo (11) a rede ‘NHK’.

As obras do muro subterrâneo de 100 metros de comprimento, situado entre os reatores e o oceano, finalizaram na sexta-feira (9) após os técnicos da Tepco terminarem um complexo sistema de injeção química para endurecer o solo a fim de evitar o vazamento do líquido radioativo para o mar.

No entanto, os operários descobriram através de um dos poços de observação dos quais habitualmente recolhem as mostras de água subterrânea que o nível do líquido supera em 60 centímetros a altura do muro de contenção do subsolo.

Segundo o governo, estima-se que diariamente vazam para o mar cerca de 300 toneladas de água radioativa, contaminada com estrôncio e trítio, para o porto situado em frente à central, protegido do mar aberto por diques e quebra-mar.

Como medida temporária para reduzir esta água contaminada subterrânea proveniente das zonas contíguas, a Tepco começou na sexta-feira a bombear parte deste líquido e a transferi-lo para depósitos nas proximidades do reator 2, com o qual é capaz de extrair até 0,18 tonelada por minuto de água subterrânea.

Além disso, a Tepco espera ter pronto em meados de mês um novo mecanismo formado por cerca de 30 encanamentos com o qual espera extrair do subsolo até cem toneladas deste líquido contaminado.

Enquanto isso, a empresa avalia outras medidas para reduzir os vazamentos ao mar, como verter água com baixos índices radioativos para o oceano ou construir muros protetores ao redor dos reatores da fábrica mediante um processo de congelamento do solo.

Atualmente, a grande preocupação da Tepco nos trabalhos para desmantelar Fukushima, epicentro da maior crise nuclear após Chernobyl em 1986, é a de lidar com a água contaminada acumulada nos porões dos reatores, aumentada em cerca de 400 toneladas diárias pelo vazamento de água subterrânea. 

Fonte: G1

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