Colaboradores

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Arquivo do blog

Pesquisar neste blog

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Emissões de CO2 em 2013 batem recorde, segundo novo estudo global

As indústrias do mundo lançaram um recorde de emissões de carbono para a atmosfera em 2013, principalmente corporações instaladas na China, Estados Unidos e Índia.


As informações, divulgadas neste domingo (21) em um relatório feito por cientistas de diversas partes do mundo, mostram que foram emitidas 36,1 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) no ano passado, alta de 2,3% em relação a 2012.

As emissões de CO2 são derivadas da queima de carvão, petróleo e gás.

O estudo saiu a dois dias do início de uma cúpula das Nações Unidas sobre o clima, que acontecerá em Nova York. A investigação científica foi elaborada pelo projeto Carbono Global e publicada em três diferentes artigos nas revistas “Nature Geoscience” e “Nature Climate Change”.

“Estamos indo na direção errada”, disse Glen Peter, cientista norueguês que integra o quadro de especialistas internacionais responsáveis pelo cálculo das emissões mundiais a cada ano.

A equipe projeta que as emissões de CO2 para 2014 subam 2,5%. O dióxido de carbono é o principal gás responsável pela elevação da temperatura do planeta.

Contaminação crescente – As três nações que mais emitem gases contaminantes – China, Estados Unidos e Índia – viram suas emissões darem um salto. As emissões da Índia cresceram 5,1%, enquanto as da China subiram 4,2% e as dos Estados Unidos, 2,9%.

Dos 12 países que tiveram queda no ano passado, somente a Espanha teve um grande decréscimo. Os cientistas preveem que a quantidade de gases poluentes na atmosfera seguirá aumentando e que, em 30 anos, o planeta estará 1,1ºC mais quente que agora.

Em 2009, durante a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, realizada em Copenhague, os líderes mundiais alertaram que esse nível seria perigoso e se comprometeram a não alcançá-lo. “O tempo está curto”, afirma Pierre Friedlingstei, da Universidade de Exeter, na Inglaterra. “Quanto mais seguirmos sem fazer nada, mais provável será essa realidade a partir de 2040”, explica.

Chris Field, ecologista do Instituto Carnegie e que encabeça o painel da ONU sobre aquecimento global (o IPCC), afirma que os estudos oferecem “uma imagem sombria das medidas que devemos tomar para fazer frente ao desafio da mudança climática”.

Mais de cem líderes mundiais vão se reunir na quarta-feira (23) na Cúpula do Clima da ONU para analisar como reverter esta tendência de emissões. Neste domingo (21), dezenas de milhares de pessoas marcharam pelas ruas de diversas cidades do planeta pedindo maior atenção à questão climática. 

Fonte: G1

0 comentários:

Postar um comentário

Eco & Ação

Postagens populares

Parceiros