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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Estudo alerta para obesidade adulta ‘inaceitavelmente alta’ nos EUA

Hábitos alimentares inadequados e cada vez menos exercícios físicos estão mantendo em alta os índices de obesidade nos Estados Unidos, de acordo com um informe publicado nesta quinta-feira (4), que registra um aumento do indicador em seis estados americanos e nenhuma baixa em todo o país.


O problema é particularmente grave entre os pobres e na comunidade afro-americana, indica o documento “Estado da Obesidade” realizado pela Fundação Robert Wood Johnson e pela Fundação para a Saúde dos Estados Unidos (TFAH, na sigla em inglês).

“Os índices de obesidade são inaceitavelmente altos, e as disparidades nos índices são profundamente preocupantes”, afirmou o diretor-executivo da TFAH, Jeffrey Levi, ao apresentar o estudo.

Segundo o relatório, pelo menos uma pessoa em cada cinco (20%) é obesa em todos os estados americanos.
“Há 30 anos, nenhum estado estava acima de 15%”, disse Levi aos jornalistas. “O aumento foi forte e rápido”, alertou.

Como principal causa, Levi apontou o aumento da popularidade do fast-food, de opções nutricionais equivocadas e da insuficiência generalizada de exercícios físicos.

O aumento mais significativo da obesidade aconteceu em seis dos 50 estados americanos: Alasca, Delaware, Idaho, Nova Jersey, Tennessee e Wyoming.

As maiores taxas de obesidade foram no Mississippi e na Virgínia Ocidental, com 35,1%. A menor foi registrada no Colorado, com 21,3%.

Os autores observaram que o maior aumento anual desde 2003 – quando o informe começou a ser elaborado – aconteceu em 2005. Nesse ano, as taxas de obesidade aumentaram em todos os estados, à exceção de um.

Entre os negros, os índices de obesidade adulta chegaram a 40%, ou mais, em 11 estados, e a pelo menos 30% em 41 estados. Entre os brancos, apenas dez estados tiveram taxas de mais de 30%.

No caso dos pobres, a obesidade não faz distinção: 33% dos adultos que ganham menos de US$ 15 mil ao ano sofrem do problema, contra 25% dos que recebem US$ 50 mil ao ano. 

Fonte: G1

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