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terça-feira, 1 de março de 2016

10 atrações mais cruéis do mundo que envolvem animais

80% das pessoas fizeram críticas positivas a atrações que tratam os animais silvestres com crueldade.

O dia 1 de março é comemorado o Turismo Ecológico, mas quantas conquistas já alcançamos neste setor para que a data seja motivo de comemoração? Infelizmente, sobressaem ainda as más práticas e falamos hoje delas para que sirvam de alerta aos que desejam visitar atrações turísticas que envolvam o contato humano com animais. A lista abaixo foi elaborada pela Unidade de Conservação da Vida Silvestre da Universidade de Oxford, que analisou 24 tipos de atrações com animais silvestres em todo o mundo.

“As atrações foram avaliadas por especialistas em vida silvestre e comparadas com mais de 50 mil avaliações feitas por turistas no TripAdvisor. Isto revelou que 80% das pessoas fizeram críticas positivas a atrações que, na verdade, trata, os animais silvestres com crueldade”, afirma o relatório da pesquisa elaborado pela World Animal Protection.

    Passeios em elefantes

Para tornar elefantes submissos o bastante para serem montados por turistas, eles são levados quando filhotes e forçados a passar por um processo de treinamento conhecido como “a quebra” – o que geralmente envolve mantê-los em uma jaula pequena ou prendê-los com cordas ou correntes para que só possam se mover mediante comandos.

A dor intensa é muitas vezes infligida com ganchos pontudos de metal ou ripas de madeira para rapidamente estabelecer a dominância. Este processo pode demorar de poucos dias a uma semana.

O polo turístico mundial para passeios em elefante é a Tailândia, embora ocorra em outros países asiáticos. Também surgiu na África do Sul ao longo dos últimos dez anos.

    Fotos com tigres

Filhotes de tigre são separados de suas mães em suas primeiras semanas de vida para que possam ser usados como adereços em fotos. Eles são manuseados e abraçados por turistas e normalmente mantidos acorrentados ou em pequenas jaulas com piso de concreto.

Na Tailândia, foram encontrados 10 locais que acomodam cerca de 614 tigres. A prática também é comum em outras partes da Ásia, Austrália, México e Argentina.

    Andar com leões

Filhotes de leão são criados e levados de suas mães tipicamente quando têm um mês de idade para suprir a crescente indústria do turismo com leão, a maioria localizada no Sul da África. Os turistas mexem nos filhotes durante horas e posam com eles para fotos. Muitas vezes, eles também são orientados a bater nos filhotes se estes exibirem comportamento agressivo ou indesejável.

Quando os filhotes estão grandes demais para os turistas segurarem e abraçarem – mas ainda são jovens o suficiente para serem controlados -, alguns deles são usados para uma experiência turística relativamente nova: o passeio com leões. Os leões são treinados para passearem de forma “segura” com turistas, às vezes com coleiras.

    Visitar parques de ursos

Os ursos são mantidos em ‘poços’ estéreis com o mínimo – se houver – de enriquecimento comportamental. Estes poços são extremamente superlotados. Os ursos são especialmente solitários na natureza, sendo assim, a superlotação também pode levar a lutas internas e desagradáveis lesões.

O estresse associado a essas condições de cativeiro pode aumentar a susceptibilidade dos animais silvestres a doenças causadas por infecções bacterianas. Às vezes, estes ursos são também forçosamente fantasiados como palhaços e realizam truques de circo, como andar de bicicleta ou balançar em uma esfera.

    Segurar tartarugas marinhas

A última fazenda de tartarugas marinhas restante no mundo, que ainda atua como uma atração turística, está nas Ilhas Cayman. Lá, os turistas podem segurar tartarugas e até mesmo comê-las durante a visita.

Segurar uma tartaruga marinha faz com que ela sofra uma grande quantidade de estresse, o que pode enfraquecer seu sistema imunológico e aumentar a sua susceptibilidade a doenças.

As tartarugas marinhas são criaturas naturalmente tímidas. Quando manuseadas por turistas, elas muitas vezes entram em pânico e batem intensamente suas nadadeiras, podendo causar garras fraturadas e deslocadas.

    Apresentação de golfinhos

Alguns países, como os Estados Unidos, proíbem que golfinhos sejam capturados em seu habitat natural e levados para esses tanques. O que acontece é que há locais em que tais animais são perseguidos por barcos de alta velocidade antes de serem puxados a bordo ou capturados em redes. Para muitos, o estresse é tão grande que morrem durante o transporte.

Os mantidos em tanques, tanto os capturados quanto os criados em cativeiro, enfrentam uma vida de sofrimento. Eles passam a vida inteira em um espaço não muito maior do que uma piscina – completamente antinatural e restritiva em relação ao seu ambiente natural em mar aberto. As piscinas são frequentemente tratadas com cloro, que pode causar irritações dolorosas na pele e nos olhos.

Golfinhos em tanques sofrem ainda de queimaduras solares, porque eles não podem escapar para as profundezas do oceano, e também enfrentam doenças relacionadas ao estresse e podem sofrer de ataques cardíacos e úlceras gástricas.

    Macacos dançarinos

Macacos jovens são treinados de forma agressiva e dolorosa, para fazê-los andar, se comportar e parecer mais humanos. Eles são frequentemente fantasiados como gueixas e repetidamente forçados a dançar e executar truques para grupos de turistas.

Quando não estão se apresentando, os macacos são frequentemente mantidos acorrentados em pequenas jaulas ou ao ar livre, com correntes curtas. Conforme o macaco cresce, a corrente pode incorporar-se à pele, levando a infecções dolorosas e doenças.

    Passeio em plantações de café civeta

Uma única xícara de café civeta ou Kopi Luwak, chega a US$ 10027. As civetas adoram comer as sementes do café e o café Kopi Luwak é feito a partir dos grãos contidos dentro das sementes que as civetas excretam.

Quando os grãos das civetas são coletados em seus habitats naturais, não há crueldade envolvida. Mas, em uma tentativa de produzir mais café civeta, os agricultores começaram a apanhar as civetas e mantê-las em gaiolas pequenas e lotadas. As civetas engaioladas são incentivadas a devorar uma dieta desequilibrada de sementes de café.

Este cativeiro antinatural e a alimentação forçada resulta em lesões, doenças e má nutrição. Existe agora uma crescente indústria do turismo de plantação de café civeta na Indonésia, onde os turistas visitam civetas enjauladas e provam o café. Isso faz com que mais e mais civetas sejam enjauladas e sofram abusos.

    Encantar serpentes e beijar cobras

Encantamento de serpente tem sido uma atividade de entretenimento de rua por centenas de anos e a última novidade nesta área é beijar cobras, na Tailândia.

Cobras são comumente usadas para apresentações mesmo sendo venenosas e com mordidas que podem ser fatais para os seres humanos. As cobras são normalmente capturadas na natureza, então elas são debilitadas com um alicate de metal e seus dutos de veneno são bloqueados ou removidos – muitas vezes com equipamentos não higienizados. Isso resulta em infecções dolorosas, que podem matá-las.

    Fazendas de crocodilos

As fazendas envolvem um número grande de crocodilos mantidos em cativeiro principalmente para abastecer a indústria da moda com suas peles, mas também por sua carne. Não é incomum também deixá-los à exposição em restaurantes.

Os animais são normalmente alojados em poços de concreto, muitas vezes submetidos à superlotação e falta de higiene. Crocodilos são muito sensíveis ao estresse e situações como o ambiente intenso da fazenda podem levar a septicemia. Se um crocodilo permanece em um ambiente estressante, pode não ser capaz de combater a infecção e desenvolver doenças fatais.

Por causa da competição por espaço limitado nos poços, e também por comida e água (quando não bem alimentados), eles ainda lutam entre si, às vezes até a morte.


Fonte: Ciclo Vivo

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