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quarta-feira, 2 de março de 2016

Tecnologia permite que pisos e revestimentos transformem poluição do ar em adubo

O material fotocatalítico é capaz de reduzir a poluição local em até 40%.


Você já imaginou ter uma rua ou um prédio construídos com materiais capazes de transformar poluentes atmosféricos em adubo? Isso pode soar estranho, mas é, sim, possível. Trata-se de uma tecnologia fotocatalítica, que, ao ser aplicada em pisos e revestimentos, tem poder para transformar os óxidos e dióxidos de nitrogênio (NOx) lançados no ar a partir da combustão, isto é, transformar este poluente em adubo.

A poluição atmosférica é um problema silencioso, mas que pode gerar consequências gravíssimas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os poluentes presentes no ar ocasionam a morte de 8 milhões de pessoas ao ano, em todo o mundo. Um ranking feito pela OMS colocou São Paulo na 6ª posição entre as cidades com os piores índices de poluição do ar, sendo que 92% dos poluentes são provenientes dos automóveis, que emitem NOx durante a combustão. O cenário não é muito diferente em outras metrópoles nacionais e internacionais, como Pequim (China), Las Vegas (EUA) e Rio de Janeiro.

Como este problema vem crescendo exponencialmente, empresas do mundo todo estão se conscientizando e criando novas tecnologias que ajudam a reduzir a poluição, assim tentando minimizar os seus efeitos no planeta. Os materiais fotocalíticos estão entre essas soluções práticas, eficientes e ideais para as grandes cidades que sofrem com o ar poluído.

No Brasil este sistema ganhou o nome de DENOX e trata-se de uma tecnologia produzida com exclusividade pela Castelatto. A empresa, especializada em pisos e revestimentos de concreto arquitetônico, consegue aplicar a técnica em seus produtos para que os NOx sejam transformados em um agente sustentável, sem alterar a estética do produto, unindo a funcionalidade com a beleza da arquitetura.

Como funciona?

O funcionamento do sistema é simples e invisível aos olhos, mas com uma boa dose de estudos e análises químicas por trás. A reação acontece dentro de condições climáticas comuns. Com a incidência dos raios ultravioletas e a umidade do ar, o dióxido de titânio permite a ação fotocatalisadora, transformando os NOx em nitrato.

O piso composto com o material fotocatalítico não influencia a aparência do produto final, que permanece igual ao concreto tradicional. A diferença está mesmo em sua função. Enquanto pavimentações comuns cooperam para a emissão de ainda mais gases tóxicos, o DENOX é capaz de reduzir a poluição local em até 40%. Além disso, o material proporciona outros benefícios, tais como propriedades bactericidas e a degradação de manchas de origem orgânicas.

Esta grande influência positiva na qualidade do ar faz com que este sistema seja ideal para os mais diversos tipos de áreas públicas e privadas com grande concentração de pessoas e, consequentemente, de poluição. O Aeroporto de Malpensa, na Itália, e o Hospital Manuel Gea Gonzales, no México, são alguns dos exemplos de espaços construídos com materiais fotocatalíticos para controle de poluição. No Brasil, já existe a primeira obra pública fotocatalítica feita na pavimentação da área central de São Paulo, na rua 7 de abril.

O projeto, realizado pelo Estado de São Paulo, teve como meta a valorização do local, acessibilidade universal, valorização do patrimônio público, melhora na qualidade do ar e a utilização de pisos resistentes que são preservados ao longo dos anos. Este projeto contou com a aplicação da linha URBE, lançada neste ano pela marca e feita com a tecnologia DENOX, criada especialmente para reduzir a poluição atmosférica em áreas públicas e corporativas.



Fonte: Ciclo Vivo

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