Colaboradores

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Arquivo do blog

Pesquisar neste blog

quinta-feira, 23 de março de 2017

Sai um novo diagnóstico do saneamento no Brasil

Vencer a resistência dos usuários, particularmente de baixa renda, em se ligar às redes de coleta disponíveis é um dos desafios apontados pelo estudo da ABES e do BID sobre a Regulação do Setor de Saneamento no Brasil


Levantamento, fruto da parceria de Cooperação Técnica entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a ABES, aponta desafios e propostas de ações em relação à implantação do Marco Regulatório, aos sistemas de informações e indicadores e à universalização dos serviços e subsídios.

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e o Banco Interamericano de Desenvolvimento estão lançando este mês estudo sobre a Regulação dos Serviços de Saneamento no Brasil. O documento DIAGNÓSTICO SETORIAL E PROPOSTA DE AÇÕES do Projeto de Regulação do Setor de Água e Saneamento, realizado pelo Convênio de Cooperação entre a ABES e o BID, apresenta os desafios do setor e propõe ações em relação à implantação do Marco Regulatório, aos sistemas de informações e indicadores e à universalização dos serviços e subsídios (acesse o estudo no link: http://abes-dn.org.br/pdf/DiagSetorial.pdf .

O estudo foi apresentado em encontro promovido nesta terça-feira, 21 de março, na sede da ABES-SP, pela Câmara de Comunicação no Saneamento da ABES, coordenada pelo engenheiro Dante Ragazzi Pauli, que também é coordenador geral do Convênio ABES/BID.

Entre os desafios apontados (veja abaixo), o estudo aponta a necessidade de vencer a resistência dos usuários, particularmente os de baixa renda, em se ligar às redes de coleta disponíveis. Cerca de 50% da população no Brasil não têm acesso à rede coletora, sendo a situação do tratamento de esgotos ainda mais grave. Na zona rural, o cenário é ainda pior, incluindo grandes desafios também no abastecimento de água.

O estudo sobre a Regulação do Saneamento no país lista outros desafios urgentes:

Implantação do Marco Regulatório

– resolver as questões no saneamento relacionadas às definições de Região Metropolitana (RM);

– superar o déficit de elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básicos (PMSB), em atendimento à Lei nº 11.445/2007;

– garantir a aderência entre contratos (de programa ou concessão), planos de saneamento e normas de regulação;

– delegar a regulação dos serviços em todos os municípios;

– garantir as condições para a sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços;

– dotar as agências reguladoras de autonomia financeira, capacidade técnica e independência decisória;

– capacitar os agentes do setor em regulação;

 Sistema de Informações e de indicadores

– dispor de uma base de dados setorial homogênea, quanto aos conceitos usados e a forma de preenchimento, e auditável, que subsidie a regulação e o acompanhamento dos planos e dos contratos de concessão e programa.

 Universalização dos serviços de água e esgoto e subsídios:

– viabilizar e acelerar os investimentos em expansão para a universalização urbana dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas diferentes regiões do país.

– viabilizar e acelerar a universalização do abastecimento de água e do esgotamento sanitário no meio rural, através das soluções adequadas dos pontos de vista técnico e econômico;

– vencer a resistência dos usuários, particularmente de baixa renda, em se ligar às redes de coleta disponíveis;

– reformular a política de subsídios.

Para Dante Ragazzi Pauli, coordenador da Câmara de Comunicação da ABES e coordenador geral do projeto ABES/BID, a construção do conjunto de ações prioritárias mencionadas pelo estudo trata-se apenas do primeiro passo.  “Executá-las demandará que titulares dos serviços, agências reguladoras e prestadores de serviços formem consensos não apenas das ações a serem tocadas, como também da criação de grupos de trabalho e de suas respectivas responsabilidades”, frisa. “Regulação é um tema relativamente novo para o nosso setor. Esperamos que o estudo contribua para enriquecer e aprofundar a discussão entre todos os entes do Saneamento.”

 Webinar gratuito

Na próxima sexta-feira, dia 24 de março, às 11h, o coordenador da Câmara Temática de Comunicação no Saneamento da ABES, Dante Ragazzi Pauli, discorrerá sobre o “Diagnóstico da Regulação no Brasil”, produzido pela entidade em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.

A participação é gratuita. Inscrições no link


 Sobre a ABES

Com 51 anos de atuação pelo saneamento e meio ambiente no Brasil, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES reúne em seu corpo associativo cerca de 10.000 profissionais do setor. A ABES tem como missão ser propulsora de atividades técnico-científicas, político-institucionais e de gestão que contribuam para o desenvolvimento do saneamento ambiental, visando à melhoria da saúde, do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.

ABES, há 51 anos trabalhando pelo saneamento e pela qualidade de vida dos brasileiros.


Congresso ABES Fenasan 2017 – o maior encontro de Saneamento Ambiental das Américas – De 2 a 6 de outubro de 2017


Fonte: Envolverde

0 comentários:

Postar um comentário

Eco & Ação

Postagens populares

Parceiros