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segunda-feira, 20 de março de 2017

Suécia e Finlândia querem ser carbono zero em 2045

Os países nórdicos almejam ser um dos primeiros neutros em carbono no mundo.


Em novembro passado, governos de todo o mundo assinaram o acordo climático de Paris para tentar controlar suas emissões de carbono. O acordo foi ratificado por 132 países, entre eles a Finlândia.

Agora, o ministro do Meio Ambiente da Finlândia, Kimmo Tiilikainen, afirma que o governo pode atingir seu objetivo de se tornar neutro em termos de carbono ainda mais cedo do que as estimativas do acordo.

Tiilikainen sustenta que a Finlândia poderia cumprir os objetivos até o ano de 2045, significando que o país teria um quarto de século para atingir seu objetivo depois que as medidas específicas do Acordo de Paris começassem em 2020.

“A Suécia tem um calendário semelhante”, diz o ministro. “Os países nórdicos poderiam desenvolver sua neutralidade de carbono juntos.”

Tecnicamente, a neutralidade do carbono significa reduzir as emissões de CO2 para que sejam absorvidas pelas abundantes florestas naturais do país.

Já a Suécia anunciou uma nova lei climática, que deve entrar em vigor até 1 de janeiro de 2018. O país está visando uma redução de 85% das emissões dos níveis de 1990 até 2045. Qualquer poluição restante deve ser compensada com o investimento em projetos verdes no exterior.

O foco de suas políticas será o setor dos transportes, dando subsídios aos automóveis eléctricos e aos biocombustíveis.

“Essa é a reforma mais importante da geração que os políticos farão para os jovens suecos, nossos filhos e netos”, disse Stefan Lofven, primeiro ministro do país.

“A Suécia será um dos primeiros países desenvolvidos livres de fósseis do mundo”, completou.

Outro país que tomou medidas contra as emissões de carbono é a Irlanda, que acaba de aprovar uma lei que vai tornar o país o primeiro a zerar todos os seus investimentos, diretos e indiretos, em combustíveis fósseis. A medida deve impulsionar seu mercado rapidamente para um futuro neutro em carbono.

Uma análise divulgada em dezembro de 2016 mostrou que 688 instituições e 58.399 pessoas em 76 países já se comprometeram a alienar seus investimentos em combustíveis fósseis.

Fonte: Ciclo Vivo

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