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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Rede fluvial transportará resíduos sólidos no interior do Amazonas

Como reflexo da diversidade do país e respeitando as especificidades da região, a gestão de resíduos sólidos nos municípios do interior do Amazonas será feita por calhas de rios, afirmou a secretária estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Kamila Amaral. A medida vai nortear o processo de elaboração do Plano de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Estado e da Região Metropolitana de Manaus, anunciado esta semana pelo governo local.


Segundo a secretária, a gestão por calha de rios é o caminho mais adequado para promover avanços nos sistemas de coleta e despejo adequado de lixo no interior, onde distâncias geográficas são um entrave. O sistema de zoneamento de resíduos é inspirado nos modelos de zoneamentos ecológicos e econômicos que viabilizam o desenvolvimento sustentável por microrregiões.

“O plano estadual visa enxergar essas realidades e trazer ações que atendam cada microrregião, fazendo um verdadeiro zoneamento de resíduos sólidos. Pela imensidão geográfica, a opção mais inteligente e estratégica é trabalhar com as calhas de rios. Já temos zoneamentos ecológicos e econômicos trabalhados na calha do Purus, Madeira e, na política de resíduos sólidos, a estratégia será a mesma”, frisou a secretária, ressaltando que a nova política que será criada pelo governo amazonense deve consolidar o trabalho feito com os planos municipais de resíduos sólidos, aprovados em 58 municípios.

Investimentos - O gerente de Projetos do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Rocha esteve presente na assinatura dos termos de serviço para a elaboração dos planos e das portarias que nomeiam os membros do Comitê Consultivo Estadual de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. “O ato significa um avanço importante na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos no estado”, disse. “É muito importante essa articulação entre as três esferas de governo para que a política se torne uma realidade.

O investimento do MMA na elaboração dos planos é de R$ 3,6 milhões, além da contrapartida do governo do estado. A previsão de entrega dos planos contratados é de um ano. Nesse período, além do levantamento de informações, audiências e consultas públicas ocorrerão nos municípios para identificar problemas crônicos e buscar as alternativas.

Desafio - O grande desafio dos planos de gestão é promover avanços na implantação de aterros sanitários em substituição aos lixões. Segundo o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), nenhum município do interior tem aterro sanitário. Em Manaus, o aterro encontra-se em processo de análise documental para a concessão de licenciamento.

Para a coleta de lixo nos municípios, o governo do estado avança em melhorias. Oito municípios foram beneficiados, este ano, com caminhões para recolhimento de lixo. Em junho, outros 30 vão receber novos veículos, como parte da programação do Dia Mundial de Meio Ambiente. 

Fonte: MMA

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