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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Demandas das manifestações ganham força nas redes sociais e clamam por sustentabilidade

As manifestações recentes da população, que reivindica nas ruas de todo o Brasil uma série de demandas desde a segunda semana de junho, talvez precisem de mais tempo para que sejam devidamente compreendidas. Mas o certo é que o desenvolvimento sustentável tem muita relação com as cobranças cada vez mais recorrentes: melhoria da mobilidade urbana, transparência na gestão pública, respeito as diferentes orientações sexuais, investimentos em educação e saúde.
Somente nas redes sociais, como Twitter, Facebook e Youtube, os compartilhamentos de conteúdos ligados ao tema atingiram mais de 100 milhões de internautas até o momento, de acordo com um mapeamento realizado pela empresa de monitoramento, interação e análise de mídias sociais, Scup. Boa parte dos manifestantes se organizaram para comparecer aos protestos através da internet, inclusive. Sites como o Vote na Web, Avaaz e Voto Consciente, por exemplo, listam os principais projetos de leis referentes às manifestações, o que ajuda a informar os cidadãos.

E os primeiros resultados não tardaram a vir. As principais cidades do Brasil, cujos prefeitos haviam anunciado o aumento da tarifa do transporte coletivo, revogaram o reajuste após os protestos e chegaram a divulgar redução no preço das passagens. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, encaminhará ao Congresso uma proposta de plebiscito para a reforma política, segundo informou na terça-feira, 25 de junho, o ministro da Educação, Aloísio Mercadante – o objetivo é que a população decida sobre a instalação de uma Constituinte.

Em reunião extraordinária com governadores, prefeitos e ministros na segunda-feira (24), a presidente propôs pactos entre os três níveis de governo em áreas como saúde, educação, reforma política, responsabilidade fiscal e transporte público.

Sociedade protagonista

Para Lincoln Paiva, fundador e presidente da Green Mobility Brazil, os movimentos recentes apontam para um cenário onde a sociedade passa a ser protagonista das demandas, e não quer ser apenas representada pelas Câmaras de Vereadores ou poder Executivo.

Na mesma linha, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou que há a necessidade no Brasil de incluir o povo nas discussões sobre as reformas. “O Brasil está cansado de reformas de cúpula”, observou.

Exemplo de participação cidadã em um passado recente foi a Lei da Ficha Limpa, sancionada em junho de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Iniciativa da sociedade civil organizada que contou com cerca de 2 milhões de assinaturas, a legislação torna inelegíveis candidatos a cargos públicos que forem condenados por órgão colegiado em crimes como improbidade administrativa, abuso de autoridade, racismo, tortura, abuso sexual, formação de quadrilha, crimes contra a vida e crimes hediondos. Só para se ter ideia, os internautas que acompanham o EcoD consideraram a ação como a principal conquista do país à época.

Empresas alertas

Além dos governantes, as empresas também precisam ficar alertas aos anseios da sociedade civil. Uma boa alternativa é colocar em prática os princípios da norma ISO 26000 de responsabilidade social, um documento internacional de caráter voluntário que estabelece diretrizes para as organizações de todos os setores implementarem boas práticas de governança.

Entre os temas que a ISO 26000 aborda estão o uso responsável dos recursos naturais, respeito às práticas trabalhistas e aos direitos dos consumidores e transparência na gestão, apenas para citar alguns.

Fonte: Mercado Ético

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