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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Cura do câncer de mama em Santa Catarina chega a 86% dos casos

No mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e do Movimento Outubro Rosa, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) destaca o índice de 86% de cura entre suas pacientes, patamar equiparado ao de Inglaterra e Estados Unidos.
Registros do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam ser o câncer de mama o tipo mais comum da doença entre as mulheres no mundo, e no Brasil, respondendo por cerca de 25% de casos novos a cada ano. A instituição projeta para 2015 o surgimento de 57.120 novos casos no país.

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Com base nesses dados, a diretora do Cepon, Maria Tereza Evangelista Schoeller, destaca a importância da conscientização e faz um alerta sobre a alta incidência da doença de um modo geral. “Eu diria que esse alerta deve permanecer não só durante o Outubro Rosa, mas ao longo de todo o ano”, comenta Maria Tereza.

A estatística mais pessimista, de acordo com a médica, aponta que uma em cada quatro mulheres pode ter câncer de mama. “É uma doença extremamente prevalente. Por isso, é fundamental consultar o ginecologista e fazer o exame das mamas”, observa a diretora do Cepon.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos. O diagnóstico precoce aumenta em 90% as chances de cura. Selma Kinczeski, 58 anos, sabe a importância do auto-exame e da avaliação clínica. Ela recebeu o diagnóstico do tumor na mama direita em julho de 2012, após uma suspeita que começou em casa. “Eu percebi o nódulo e procurei um mastologista. Em setembro, fiz uma mastectomia e iniciei o tratamento com quimioterapia no Cepon”, conta a aposentada.

No Cepon, 1.385 mulheres estão em tratamento (recebendo medicação e realizando pequenos procedimentos). Outras 1.415 fazem acompanhamento de rotina por meio de avaliações contínuas que podem ser semestrais ou anuais. Somente após cinco anos sem nenhuma evidência da doença a cura é considerada e as chances de recidiva tornam-se muito pequenas.

O tumor de Selma, mãe de dois filhos, foi persistente e voltou após um ano de encerrado o primeiro tratamento. Foram mais 30 sessões de quimioterapia e radioterapia. Hoje, ela investiga um nódulo na mama esquerda. A moradora de Florianópolis enfrentou um período de seis meses sem cabelo e afirma que a dúvida é o pior incômodo. “A pergunta sempre fica. Será que vai voltar ou será que estou curada? A vigia é constante e o apoio da família e de bons profissionais é essencial”, conta ela.

Movimento pela prevenção
O Outubro Rosa propõe justamente uma reflexão sobre importância da prevenção do câncer de mama. De acordo com o Inca, a doença é muito rara antes dos 35 anos, acima dessa idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. “Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é que a mamografia deve ser feita a cada dois anos a partir dos 50 até os 69 anos, pelo menos”, lembra o chefe da Oncologia do Cepon, Marcelo Freitas. O médico reforça que o auto-exame faz parte do cuidado da mulher, mas o exame clínico é essencial.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, comportamentais/ambientais e genéticos/hereditários.

A principal manifestação da doença é o nódulo, fixo e geralmente indolor. O nódulo está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Outros sinais e sintomas são: pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída de líquido anormal das mamas.

Fonte: Agora Joinville

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