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terça-feira, 8 de julho de 2014

Renováveis devem dominar investimentos nos próximos 15 anos

A matriz energética mundial está em transformação, com cada vez mais atenção e recursos sendo destinados para as fontes renováveis, como hidroeletricidade, solar, eólica e biomassa. É o que aponta o relatório 2030 Market Outlook, divulgado nesta quarta-feira (2) pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF).


Segundo o documento, 65% dos estimados US$ 7,7 trilhões em investimentos globais em energia nos próximos 15 anos serão direcionados para renováveis. Com isso, esse tipo de fonte responderá por 60% dos 5.579 GW previstos em novas instalações.

“Nossa análise apresenta informações mais positivas para as energias renováveis do que outras realizadas anteriormente porque acreditamos que os preços dessas tecnologias cairão rapidamente”, afirmou Michael Liebriech, diretor executivo da BNEF.

De acordo com o relatório, a América Latina atrairá USD 440 bilhões em investimento em nova capacidade para geração de eletricidade entre 2013 e 2026, sendo 90% desse valor para renováveis. O Brasil e México devem ser os maiores receptores de recursos.

A região deve adicionar por volta de 102 GW de nova capacidade de energia solar entre 2013 e 2030. A maioria desta capacidade consistiria em projetos solares de pequena escala, como telhados residenciais, mas também serão realizados projetos solares de larga escala, particularmente em locais áridos, como o deserto do Atacama.

Outros 71 GW em energia eólica deverão ser construídos, e 103 GW em hidrelétricas e plantas de biomassa.
Por sua vez, a geração a partir de combustíveis fósseis na América Latina somente adicionará por volta de 48 GW em nova capacidade.
“Duas conclusões importantes podem ser tiradas desse relatório para as Américas: eólica e solar crescerão devido à queda dos custos e o carvão perderá espaço, caindo de 26% da matriz em 2012 para 17% em 2030”, afirmou Michel Di Capua, analista chefe da BNEF para as Américas.

No entanto, a Era dos combustíveis fósseis está longe de acabar, com a Ásia construindo uma nova usina a carvão a cada duas semanas. A previsão é que o pico do consumo do carvão na China só ocorra em 2024.
“O rápido crescimento econômico da Ásia terá muito de sua demanda por energia atendida por combustíveis fósseis, sendo que estimamos que mais 434 GW em termoelétricas a carvão serão construídos até 2030. Isso significa que as emissões de gases do efeito estufa desse continente continuarão subindo nos próximos anos”, afirmou Milo Sjardin, analista chefe da BNEF para a Ásia e Pacífico.
Porém, mesmo com essa previsão, há o que se comemorar na Ásia. A energia solar deve continuar seu ritmo espantoso de popularização, e suas usinas somarão mais 800 GW à matriz do continente.

“A China já é o maior mercado solar do planeta, e deve ampliar sua liderança até 2030”, conclui o relatório.

Fonte: Mercado Ético

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