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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Eurodeputados pedem à UE ambição e fundos para cúpula climática de Paris

A Comissão do Meio Ambiente do Parlamento Europeu (PE) pediu nesta quarta-feira à União Europeia objetivos ambiciosos de cortes de emissões e um pacote financeiro que ajude a impulsioná-los, perante a cúpula climática de Paris em dezembro.

Os eurodeputados aprovaram um relatório do socialista francês Gilles Pargneaux, que pede “objetivos climáticos juridicamente vinculativos, acompanhados de instrumentos financeiros sólidos”.

Após a votação, o conferente explicou em comunicado que “limitar o aquecimento climático a dois graus celsius é evitar o desajuste climático” e as catástrofes naturais associadas, como a seca e as inundações.

“Proponho reduzir pelo menos 40% as emissões europeias de gases do efeito estufa daqui a 2030 e colocar uma redução de 95% em escala mundial daqui a 2050″, explicou o deputado.

O relatório acrescenta que a Eurocâmara deveria advogar por reforçar a posição da UE nas negociações internacionais e enfatizar que o financiamento será uma questão fundamental para conseguir um acordo em Paris.

Por isso, considera necessário preparar um pacote financeiro crível para apoiar maiores esforços de redução das emissões de gases do efeito estufa e a adaptação ao impacto da mudança climática.

Nesse contexto, o relatório pede a elaboração de um roteiro para financiar os fundos verdes que inclua US$ 100 bilhões por ano, o conhecido como compromisso de Copenhague, ou definir um preço de carbono forte para fazer menos rentáveis as atividades poluentes.

O relatório se baseia na comunicação da CE destinada a dar resposta à mudança climática global além de 2020.

Uma vez adotado pelo PE em seu conjunto, o documento constituirá o mandato da delegação de 15 eurodeputados que assistirão ao COP21 entre final de novembro e princípio de dezembro.

O conferente do texto ressaltou, além disso, que a Europa deve ser “um motor e um modelo” e que, após o fracasso da cúpula de Copenhague, a de Paris “não deve ser uma conferência para tentar, mas para decidir”.

O voto aconteceu dias depois dos ministros do Meio Ambiente dos vinte E oito acordarm na segunda-feira defender em Paris a redução das emissões globais abaixo de 50% em 2050, comparadas com os níveis que havia em 1990.

O objetivo é evitar que a temperatura global se eleve mais de dois graus celsius em 2100 com relação aos níveis pré-industriais, para o qual os vinte E oito também respaldaram que as emissões “estejam próximas a zero ou menos em 2100″.

Fonte: Terra

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