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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Santa Bárbara apresenta cemitério vertical biosseguro

Segundo a Prefeitura, obra é a primeira nesse tipo em Minas Gerais e inédita com financiamento público no Brasil


A Prefeitura de Santa Bárbara iniciou funcionamento do cemitério vertical biosseguro. Segundo o município esse é o primeiro projeto desse tipo a ser mantido com recursos públicos e o único em Minas Gerais nesses moldes. A obra, custeada a R$ 447,5 mil, alia alta tecnologia, sustentabilidade e segurança.

O cemitério vertical é composto de 265 gavetas, distribuídas em sete andares e com durabilidade superior a 50 anos. São peças únicas, sem emendas, produzidas em fibra de vidro e resina de garrafa pet. Segundo a Prefeitura, cada túmulo construído significa 167 garrafas pet a menos no meio ambiente. As gavetas ocupam uma área de menos de 100 m². No sepultamento convencional seriam necessários 546 m² para a mesma quantidade de sepulturas. A proporção é de um sepultamento convencional para cada sete sepultamentos verticais.

De acordo com a Prefeitura, as gavetas não possuem poro algum, logo, não há vazamento dos líquidos provenientes da deterioração dos corpos, impedindo, assim, a passagem de gases para o espaço de circulação de trabalhadores e visitantes. Além disso, há dispositivos que permitem a troca gasosa em todas as gavetas, propiciando as condições necessárias para a decomposição. Os corpos permanecerão nas gavetas por três anos e depois serão direcionados para um ossuário, com identificação do sepultado.

Funcionamento

Uma cabine, acoplada às gavetas, abriga o Módulo de Controle e Comando (MCC). Deste local são monitoradas a pressão, a temperatura e a umidade de cada túmulo. O espaço também comporta o sistema de tratamento de gases, proveniente das gavetas. Três colunas filtram esse ar sujo, devolvendo-o ao ambiente sem odores. Outra válvula recebe o ar limpo da natureza, que é injetado em todas as gavetas ocupadas, ao mesmo tempo.


O MCC também gerencia automaticamente a vedação das gavetas por meio de um teste de estanqueidade, feito sempre após cada sepultamento. A precisão do procedimento detecta qualquer furo ou falha na lacração, permitindo que os vazamentos ocorridos na operação sejam reparados.


Assim sendo, caso seja detectada alguma falha na integridade da gaveta, independente da causa, o sistema entra em “módulo de alerta” e executa automaticamente o protocolo de segurança, que consiste em manter um vácuo permanente. Na sequência, o MCC envia um alerta por SMS para os celulares dos responsáveis, informando e identificando o lugar do possível vazamento.  


Segundo a Prefeitura, o modelo de sepultamento não contamina o ar, o solo ou o lençol freático. Além disso, reduz o nível de enxofre lançado no meio. Nestes moldes o sepultamento leva apenas 10 minutos, enquanto da maneira tradicional são 55. O município afirma que todo o processo atende por completo resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Fonte: Jornal De Fato Online

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