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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Estados Unidos reduzirão drasticamente financiamentos para projetos de carvão fora de seu território

O governo norte-americano anunciou nesta terça-feira (29) que só ajudará financeiramente projetos de carvão em outros países caso não haja outra opção energética viável. Trata-se da mesma posição divulgada em julho pelo Banco Mundial.


Segundo o Departamento do Tesouro, além de não investir mais em carvão fora do seu território, os Estados Unidos pressionarão investidores privados para que façam o mesmo, em uma tentativa de aumentar os financiamentos das fontes renováveis.

“Com as economias em desenvolvimento embarcando em uma jornada para um futuro de energia limpa, o anúncio de hoje marca um passo importante para ajudá-los a alcançar esse objetivo”, declarou Lael Brainard, subsecretário de assuntos internacionais do Departamento do Tesouro.

O presidente Barack Obama já havia afirmado em junho que os EUA iriam parar de investir em projetos estrangeiros de carvão, e que essa medida faria parte do seu Plano de Ação Climática.

Com relação aos investidores privados, um estudo feito pela Smith School of Enterprise and the Environment (SSEE), da Universidade de Oxford, afirmou no começo deste mês que 41 instituições, como fundos de pensão e grupos de investimentos, já possuem algum tipo de medida para diminuir a participação de empresas de combustíveis fósseis em seus portfólios.

Segundo o trabalho, essas companhias enfrentam sérios problemas de reputação e podem sofrer algo semelhante ao que aconteceu com a indústria do tabaco nos anos 1980, quando a conscientização dos males do cigarro provocou uma fuga de investidores.

No entanto, os pesquisadores destacam que as gigantes de energia fóssil estão longe de quebrar, já que costumam ser altamente lucrativas e sempre haverá aqueles dispostos a continuar financiando suas atividades.

“O resultado final da estigmatização, que já está em andamento nas companhias de combustíveis fósseis, representa uma ameaça muito maior em longo prazo do que a simples não captação de investimentos. Por exemplo, empresas que sejam constantemente citadas na imprensa relacionadas a uma imagem ruim acabam afugentando fornecedores, empregados e clientes”, explica o estudo.

Fonte: Mercado Ético

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