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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Agentes de saúde combatem Aedes aegypti em cemitérios do Recife

Vasos de flores deixados nos túmulos podem acumular água parada.
Equipes já visitaram cemitérios de Tejipió, Santo Amaro e Casa Amarela.


Depois do feriado de Finados (2), é comum observar nos cemitérios túmulos repletos de jarros e potes com flores e velas, que, ao acumular água, se tornam potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Por isso, agentes de saúde do Recife estão fiscalizando periodicamente esses locais, a fim de evitar a reprodução do inseto que transmite dengue, chikungunya e o vírus da zika. [Veja vídeo acima]
Esta terça-feira (15) foi o segundo dia neste mês em que a equipe esteve de olho nos cemitérios. Desta vez, o alvo foi o de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. Na segunda-feira (14), os agentes foram a Tejipió, na Zona Oeste, a Santo Amaro, área central da cidade. No primeiro, encontraram três focos do Aedes aegypt e, no segundo, identificaram um.

No Cemitério de Casa Amarela, os agentes fizeram uma varredura em toda a área e, rapidamente, encontram potes e garrafas de plástico e vasos com água acumulada. Se o mosquito põe seus ovos num recipiente assim, em sete dias, as primeiras larvas já aparecem. Armadilhas, como as 29 ovitrampas instaladas no Cemitério de Casa Amarela, ajudam a evitar a proliferação.
“Aqui são as capturas dos ovos. A gente leva para o laboratório, faz a leitura e depois são descartados. A leitura detecta a quantidade de ovos que foi capturada em cada armadilha. Esses que estão aqui dentro não vão mais virar mosquito da dengue”, esclarece Gilvan de Souza, coordenador de vigilância ambiental.

A bióloga Verônica Barbosa conta que os cemitérios estão sempre na mira da vigilância ambiental.
“Os cemitérios são classificados como pontos estratégicos. A cada 15 dias, a gente tem que fazer vistoria e realizar tratamentos necessários. O importante é evitar colocar esses recipientes com água, [preferir] colocar com areia ou com os vasos abertos no fundo, para que, quando a gente for colocar água ou chover, essa água escorra”, recomenda a bióloga.


Assista o vídeo aqui.

Fonte: G1

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