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quarta-feira, 8 de março de 2017

PG enfrenta crise com superlotação de cemitérios

Procuradoria do Município autorizou retirada de 486 corpos que estavam em ‘gavetas’ do Cemitério São Vicente de Paula. Outros cemitérios municipais sofrem com a falta de espaço


A superlotação dos serviços públicos chegou aos cemitérios. Causa de muitas reclamações na saúde, educação e em várias áreas do serviço público municipal, a superlotação também atinge os cemitérios municipais de Ponta Grossa. Para enfrentar a falta de vagas nos cemitérios municipais, a Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) publicou hoje (2) em Diário Oficial um decreto que autoriza a retirada de 486 corpos que estão nas chamadas ‘gavetas’ do cemitério São Vicente de Paula (confira a lista completa).

De acordo com informações do Serviço Funerário Municipal, os corpos serão retirados já a partir do próximo dia 10 de março e colocados no Ossário Municipal. Segundo Ezequiel Lemes de Lima, chefe da Administração dos Cemitérios Municipais de Ponta Grossa, a ideia inicial era retirar os 500 restos mortais que ocupavam as ‘gavetas’ do cemitério, mas algumas famílias já realizaram o translado antes da publicação do decreto.

Com isso, Ezequiel explica que restaram 486 restos mortais para serem retirados. Caso as famílias dos falecidos não entrem em contato com o Serviço Funerário da Prefeitura nos próximos dias, os corpos serão armazenados no Ossário coletivo. “Esses corpos são frutos de falecimentos registrados nos últimos três anos, o contrato firmado com as famílias já previa a retirada das ossadas.

Por mês, Ponta Grossa registra ao menos 30 enterros nos cemitérios municipais. Ezequiel acredita que a retirada dos 486 corpos das ‘gavetas’ do Vicentino deverá dar uma ‘folga’ no recebimento dos corpos. “Atualmente nossos cemitérios municipais não tem mais vagas para covas, apenas em gavetas, e isso também está se esgotando, por isso essa medida foi necessária”, explica Ezequiel.

Para retirar os restos mortais do ente do cemitério São Vicente de Paula os familiares irão desembolsar R$ 75,52 para o translado (o valor é referente ao chamado ‘Valor de referência’ do município), além de ter que encontrar uma cova ou um novo espaço para que a ossada seja destinada. “O custo é apenas do translado e para disponibilizar uma outra vaga”, explicou Ezequiel.

Cemitérios municipais não têm mais covas disponíveis

Os sete cemitérios municipais de Ponta Grossa (Vicentino, Santa Luíza, São José, São João, São Sebastião e Chapada) já não tem mais covas disponíveis. Segundo Ezequiel, atualmente apenas os cemitérios localizados nos distritos (Guaragi, Sutil e Itaiacoca) têm vagas livres para o enterro em covas. Nos outros locais os sepultamentos só podem ser realizados nas chamadas gavetas que tem a rotatividade prevista em contrato.

Espaços privados tem custo elevado

Os cemitérios municipais são a principal saída para as famílias humildes que sofrem com a partida de um ente querido. Nos cemitérios particulares o custo para compra de um terreno ou para a cremar os restos mortais é tido como elevado, principalmente quando somado aos outros custos, como velório e aquisição do caixão.

Fonte: Portal Arede

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