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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Crianças e funerais

Ao chegar à idade adulta, a maioria de nós já assistiu a um funeral. Mas como é um funeral para uma criança ou um adolescente que inesperadamente perde um pai, um irmão, um avô ou um amigo? E como é que as crianças se despedem? Do que precisam, e como é que as famílias e os serviços funerários abordam as suas necessidades?


Frequentemente, os miúdos sentem-se como os “lamentadores esquecidos”. São vistos mas não ouvidos nem se fala com eles num funeral. Frequentemente recebem apenas uma pancadinha na cabeça, ou abraços de adultos que nem sequer conhecem. Muitos adultos ainda se questionam se é uma boa ideia sequer incluir crianças em funerais.

Ao chegar à idade adulta, a maioria de nós já assistiu a um funeral. Mas como é um funeral para uma criança ou um adolescente que inesperadamente perde um pai, um irmão, um avô ou um amigo? E como é que as crianças se despedem? Do que precisam, e como é que as famílias e os serviços funerários abordam as suas necessidades?

Enquanto cada família tem as suas próprias tradições e crenças, e estas desempenham um papel importante num funeral e no planeamento do serviço fúnebre, os pais podem não se aperceber que uma das coisas mais úteis que podem fazer pelos seus filhos durante este período é dar-lhes escolhas.

As crianças apreciam ter escolhas tanto quanto os adultos. Elas têm opiniões e querem ser valorizadas o suficiente para que as possam dar. E não gostam de ser excluídas de nada, nem sequer um funeral. É uma experiência significativa e importante para as crianças terem a oportunidade de se despedir da pessoa que morreu, de uma forma que lhes pareça correta. Dizer adeus nunca é fácil, mas ajuda a dar um sentido de finalidade à morte que é útil no processo de cura.

IR OU NÃO IR AO FUNERAL

As pessoas questionam-se com frequência a que idade uma criança deve ir a um funeral. A idade não é o fator mais importante. Em termos gerais, as crianças mais pequenas não parecem ter o medo dos mortos ou de cadáveres que os adultos pensam.

O que funciona bem é convidar as crianças ou adolescentes para o funeral, sem as forçar a tomar uma decisão particular. As crianças que não são autorizadas a ir ao funeral podem sentir que não tiveram a sua oportunidade de se despedir.

Por outro lado, crianças que foram obrigadas a ir ao funeral podem ficar ressentidas. As crianças não devem ser criticadas se não quiserem ir ao funeral. Podem arrepender-se da decisão que tomarem, mas não terão a questão acrescida de não lhes ter sido permitido fazer a sua própria escolha.

Para fazerem uma escolha, as crianças precisas de explicações e de informação acerca do que é um funeral e do que vai acontecer.
Após uma morte, o mundo tal como elas o conhecem muda completamente. Surpresas adicionais e situações estranhas podem complicar o processo de luto. Tal como os adultos, os miúdos gostam de estar informados acerca de quem, o quê, onde, quando e porquê.

Os miúdos também esperam que sejamos claros, diretos e concretos nas nossas explicações. Os adolescentes também apreciam isto. Eles são especialistas em discernir quando os adultos estão com rodeios. Ao explicar os passos de um funeral a uma criança, o melhor é ?dizê-lo tal como é?.

ASPECTOS TÍPICOS DE UM FUNERAL QUE PODEM SER DISCUTIDOS INCLUEM:

Quem… estará no funeral ou no serviço fúnebre?
O que… vai acontecer?
Onde… terá lugar o serviço?
Quando… acontecerá o funeral?
Porque… estamos a fazer isto?
O que acontece ou não acontece num funeral pode ser recordado por uma criança para sempre. Os pais e outros cuidadores têm a oportunidade de influenciar a experiência da criança ao incluí-la da única forma que elas mereces e pedem: escolha informada.

Fonte: Mãe me Quer

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