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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Fim da má nutrição deve ser prioridade mundial

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, fez um apelo, nesta terça-feira, para que o mundo tenha como prioridade o fim da má nutrição.
A declaração foi feita pelo diretor-geral da agência da ONU, José Graziano da Silva, no lançamento do relatório anual sobre o “Estado dos Alimentos e da Agricultura.”

Inaceitável

Graziano da Silva disse que os custos sociais e econômicos globais com o problema são inaceitáveis. Ele afirmou que apesar de o mundo ter alcançado alguns progressos no combate à fome, ainda existe um longo caminho pela frente.

O relatório mostra que os custos com a má nutrição em perda de produtividade e em gastos com saúde chegam a 5% do produto doméstico bruto global, aproximadamente US$ 3,5 trilhões, cerca de R$ 7 trilhões.

O valor corresponde ao PIB da Alemanha.

Erradicação

A mensagem da FAO, segundo Graziano da Silva, é para que os países lutem por nada menos do que a erradicação da fome e da má nutrição.

O relatório revelou que 2 bilhões de pessoas no mundo sofrem de algum tipo de deficiência nutritiva, 1,4 bilhão estão acima do peso, sendo que 500 mil deles são considerados obesos.

O documento mostra também que 26% das crianças com menos de cinco anos sofrem de algum tipo de atrofia e 31% têm deficiência de vitamina A.

Fome

Segundo o relatório, 870 milhões de pessoas passaram fome no mundo entre 2010 e 2012, mas isso representa apenas uma fração dos bilhões de homens, mulheres e crianças cujos bem-estar, saúde e vidas são afetados pela má nutrição.

A FAO afirma que uma dieta saudável e uma boa nutrição começam com alimentos e agricultura. Entre as ações recomendadas pela agência da ONU estão o uso apropriado de políticas, investimentos e pesquisas agrícolas para aumentar a produtividade.

Outro ponto importante é reduzir o desperdício de alimentos, que corresponde, atualmente, a um terço de toda a comida produzida, todos os anos, para o consumo humano.

Mulheres

O relatório afirma que uma forma de combater a má nutrição é dar às mulheres maior controle financeiro e de recursos para que elas cuidem da dieta e da saúde dos filhos.

A FAO conclui, dizendo que vários atores e instituições devem trabalhar juntos através de várias áreas para reduzir, de forma eficaz, a má nutrição, deficiências nutritivas e a obesidade.


Fonte: Mercado Ético

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