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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ONU: Indústria do carvão deve se transformar radicalmente para evitar piora do aquecimento global

A indústria do carvão deve sofrer uma transformação radical para que os impactos das mudanças climáticas sejam diminuídos, afirmou a secretária executiva da Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas, Christiana Figueres, em uma reunião com os chefes da indústria na Polônia, na segunda-feira (18).

O encontro aconteceu na Cúpula Internacional sobre o Carvão e o Clima, evento organizado pelo governo polonês e a Associação Mundial do Carvão e que ocorre paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP19), também na Polônia.

“Se continuarmos satisfazendo as mesmas necessidades energéticas do passado, vamos ultrapassar a meta internacionalmente acordada de limitar o aquecimento global para menos de 2°C”, disse ela.

Figueres ainda ressaltou que os negócios da indústria enfrentam sérios riscos de continuidade já que as despesas com o carvão só podem prosseguir caso elas sejam compatíveis com o limite de 2°C.

Ela pediu que a indústria avalie honestamente os riscos financeiros, antecipe o aumento das regulações, restrinja os crescentes financiamentos e aprimore as tecnologias para reduzir as emissões de gases poluentes em toda a cadeia de produção do carvão e diversifique seu portfólio.

“Algumas grandes empresas de tecnologia de petróleo, gás e energia já estão investindo em energias renováveis e eu peço para aqueles de vocês que ainda não começaram a fazer isso que se juntem a elas”, afirmou. “Ao diversificar seu portfólio para além do carvão, vocês também podem produzir energia limpa, que reduz a poluição, melhora a saúde pública, aumenta a segurança energética e cria novos postos de trabalho”, acrescentou ela.

Fonte: EcoDebate

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