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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Emissões de carbono ameaçam planos de Copa verde no Brasil
A quantidade de emissões de gases do efeito estufa durante a competição em 2014 pode prejudicar os planos brasileiros de realizar uma Copa sustentável – promessa assumida quando fora escolhido como anfitrião. O País tem avançado em diversos pontos, como a certificação ambiental dos estádios, mas pode finalizar o evento com uma conta alta de C02 por neutralizar.
As grandes distâncias entre as cidades-sede e a dependência do transporte rodoviário e aéreo, mais poluentes, são um grande desafio para o País. Daniel Bleher, pesquisador da consultoria Öko Institut, responsável pelo projeto ambiental de gestão de emissões da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, afirma que é difícil comparar os dois países. “O Brasil é muito maior e não tem uma rede de transporte ferroviário desenvolvido. Por isso não tenho certeza se será uma Copa muito sustentável”, explica.
O governo brasileiro ainda não possui uma estimativa oficial de quanto será emitido durante o evento. Neste momento, preparam o inventário final da Copa das Confederações, que deve ser entregue ainda em novembro. Um estudo preliminar do governo de Minas Gerais aponta que um total de 804 mil toneladas de C02 equivalente serão geradas com a Copa apenas no Estado. Na Alemanha, foram contabilizadas 92 mil toneladas, emitidas durante todo o evento.
Segundo a diretora de licenciamento e avaliação ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Karen Cope, a estimativa de Minas Gerais pode ser usada como referência, mas este número não é definitivo. “Eles usaram uma metodologia própria e, no âmbito do projeto do governo federal, estão revisando esta estimativa. Então esse número deve cair bastante”, afirma.
Falta de estimativas é um problema – Para Bleher, o resultado preliminar de Minas Gerais é preocupante. “Parece muito alto esse número”, diz o especialista, mas ele ressalta que as dimensões continentais brasileiras têm um grande peso nisso: “A maioria dos torcedores vão ter que ir de avião de uma cidade para a outra, o que não acontecia na Alemanha”. Além disso, as 92 mil toneladas da Copa do Mundo alemã não incluíam as viagens internacionais dos visitantes, que foram contabilizadas na estimativa brasileira. Segundo Bleher, os vôos internacionais representam cerca de 50% das emissões totais, mas, no Brasil, este percentual pode ser mais alto.
A falta de uma estimativa também é um ponto negativo. “Não é possível fazer um cálculo concreto a essa altura. Mas seria bom que o governo informasse ao menos uma dimensão das emissões da Copa”, diz Bleher.
Beatriz Kiss, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV/EAESP, concorda. “É importante ter uma estimativa desde antes das construções.” Segundo o governo, a contabilidade da Copa das Confederações já faz parte desses preparativos. “Não é um evento separado, é como se fosse um ensaio da Copa e já vai ser um teste da metodologia”, diz Karen Cope, do Ministério do Meio Ambiente.
Ela ressalta, assim como os especialistas, que a matriz energética do Brasil é mais limpa em comparação aos últimos dois países que receberam a Copa: “Só isso já vai tirar um custo de emissão muito significativo, porque o Mundial tem um uso intensivo de energia”.
Estádios com certificação – Outro ponto positivo em relação a Copas anteriores, segundo a diretora, é que todos os estádios receberam algum grau de certificação ambiental, o que também pode significar uma redução dos gases do efeito estufa, além de outros benefícios ambientais.
Apesar disso, Bleher lembra que as emissões derivadas da construção costumam representar uma parcela minoritária na conta final de C02. De fato, como mostra o estudo preliminar do governo de Minas Gerais, estádio e infraestrutura associados aos projetos da Copa do Mundo são responsáveis por 21% da pegada de carbono. A maior parte, 76%, é gerada pelos espectadores e inclui deslocamento, acomodação, alimentação, entre outros.
Torcedor tem que participar – Neste sentido, uma neutralização das emissões que não contemple os torcedores será bastante restrita. Na Alemanha, o projeto de compensação, financiado pela Federação Alemã de Futebol (DFB) em parceria com empresas, FIFA e Comitê Organizador Local neutralizou 100 mil toneladas de carbono, oito mil a mais do que foi emitido, inclusive pelos torcedores. As viagens internacionais, entretanto, ficaram de fora.
No Brasil, os planos de compensação ainda não estão bem definidos. O governo pretende usar Reduções Certificadas de Emissão (RCEs), oriundas de projetos brasileiros do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Mas, por enquanto, não foi decidido se o Estado vai assumir os gastos com as emissões dos torcedores. “A gente deve sim contabilizar o efeito total da Copa, mas a responsabilidade sobre a mitigação e a compensação vai ser distribuída entre espectadores, FIFA, governo federal, municipal e, se for o caso, estadual. Quem gerou a emissão assume a responsabilidade”, argumenta Karen Cope.
Perguntada se, a exemplo da Alemanha, onde a Federação Nacional de Futebol financiou a compensação, a CBF teria alguma participação nas neutralizações das emissões dos torcedores, a diretora do Ministério do Meio Ambiente disse que a confederação não deu “nenhuma indicação neste sentido”.
Para Bleher, se as emissões dos espectadores não forem neutralizadas, será “decepcionante”. “Um país grande como o Brasil poderia fazer mais, porque os custos dos programas ambientais são muito baixos comparados aos gastos para receber a Copa do Mundo”, defende.
Ele afirma que é difícil definir se uma Copa será verde ou não: “O problema é que todo mundo pode dizer que tem um evento verde ou neutro em carbono. É um slogan e não há um padrão que defina isso”. Ele explica que o resultado das emissões depende muito como é realizado o cálculo. “No final, ninguém se questiona se realmente um evento é mais verde que outro”, conta.
Karen Cope acredita que os gases do efeito estufa não serão um problema. “Não acho que vamos ter uma Copa tão emissora quanto alguns estão preocupados”, diz. Ela cita como um possível atenuante, o uso de bioquerosene em voos durante a competição. No dia 23 de outubro, a companhia Gol Linhas Aéreas realizou o primeiro voo comercial brasileiro com este tipo de combustível. A iniciativa é parte da Plataforma Brasileira do Bioquerosene, apoiada pela indústria e pelo governo. “A previsão inicial é de 200 voos durante a Copa, mas nós estamos trabalhando para aumentar esse número”, assegura a diretora do Ministério do Meio Ambiente.
Capacitação para uma Copa verde – Segundo Denise Hamú, Representante do Pnuma, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil, fazer uma Copa do Mundo sustentável no país é um desafio enorme. “Nós achamos que o Brasil está perseguindo esta sustentabilidade. A gente sempre pode querer mais, mas esse ingrediente está presente sim e é uma preocupação do Ministério do Meio Ambiente que o evento seja o mais verde possível”, afirma Hamú.
O Pnuma apoia ações do governo de gestão das emissões de C02. Uma dessas parcerias são os workshops sobre o inventário da Copa do Mundo, que estão sendo realizados desde outubro e seguem até o final de novembro em diversas cidades-sede. As oficinas vão treinar agentes locais para contabilizar os gases do efeito estufa durante o evento.
Para Beatriz Kiss, da FGV/EAESP, ter pessoas capacitadas para fazer a conta já é um grande passo. Ela espera que a Copa do Mundo possa influenciar positivamente os próximos eventos. “O país tem uma meta voluntária de redução de emissões, então faz todo sentido investir nisso”, diz.
No mesmo sentido, Karen Cope defende que o principal legado será a capacitação dos estados e municípios em gestão do carbono: “Isso se reflete em políticas públicas de mudança do clima, com compras sustentáveis e tecnologias de baixa emissão”.
A ênfase no legado do evento é defendida também por Daniel Bleher, do Öko Institut. Segundo ele, focar somente na Copa do Mundo não é suficiente: “A herança de sustentabilidade é importante, mais do que apenas compensar todas as emissões.”
Fonte: Terra
As grandes distâncias entre as cidades-sede e a dependência do transporte rodoviário e aéreo, mais poluentes, são um grande desafio para o País. Daniel Bleher, pesquisador da consultoria Öko Institut, responsável pelo projeto ambiental de gestão de emissões da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, afirma que é difícil comparar os dois países. “O Brasil é muito maior e não tem uma rede de transporte ferroviário desenvolvido. Por isso não tenho certeza se será uma Copa muito sustentável”, explica.
O governo brasileiro ainda não possui uma estimativa oficial de quanto será emitido durante o evento. Neste momento, preparam o inventário final da Copa das Confederações, que deve ser entregue ainda em novembro. Um estudo preliminar do governo de Minas Gerais aponta que um total de 804 mil toneladas de C02 equivalente serão geradas com a Copa apenas no Estado. Na Alemanha, foram contabilizadas 92 mil toneladas, emitidas durante todo o evento.
Segundo a diretora de licenciamento e avaliação ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Karen Cope, a estimativa de Minas Gerais pode ser usada como referência, mas este número não é definitivo. “Eles usaram uma metodologia própria e, no âmbito do projeto do governo federal, estão revisando esta estimativa. Então esse número deve cair bastante”, afirma.
Falta de estimativas é um problema – Para Bleher, o resultado preliminar de Minas Gerais é preocupante. “Parece muito alto esse número”, diz o especialista, mas ele ressalta que as dimensões continentais brasileiras têm um grande peso nisso: “A maioria dos torcedores vão ter que ir de avião de uma cidade para a outra, o que não acontecia na Alemanha”. Além disso, as 92 mil toneladas da Copa do Mundo alemã não incluíam as viagens internacionais dos visitantes, que foram contabilizadas na estimativa brasileira. Segundo Bleher, os vôos internacionais representam cerca de 50% das emissões totais, mas, no Brasil, este percentual pode ser mais alto.
A falta de uma estimativa também é um ponto negativo. “Não é possível fazer um cálculo concreto a essa altura. Mas seria bom que o governo informasse ao menos uma dimensão das emissões da Copa”, diz Bleher.
Beatriz Kiss, pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV/EAESP, concorda. “É importante ter uma estimativa desde antes das construções.” Segundo o governo, a contabilidade da Copa das Confederações já faz parte desses preparativos. “Não é um evento separado, é como se fosse um ensaio da Copa e já vai ser um teste da metodologia”, diz Karen Cope, do Ministério do Meio Ambiente.
Ela ressalta, assim como os especialistas, que a matriz energética do Brasil é mais limpa em comparação aos últimos dois países que receberam a Copa: “Só isso já vai tirar um custo de emissão muito significativo, porque o Mundial tem um uso intensivo de energia”.
Estádios com certificação – Outro ponto positivo em relação a Copas anteriores, segundo a diretora, é que todos os estádios receberam algum grau de certificação ambiental, o que também pode significar uma redução dos gases do efeito estufa, além de outros benefícios ambientais.
Apesar disso, Bleher lembra que as emissões derivadas da construção costumam representar uma parcela minoritária na conta final de C02. De fato, como mostra o estudo preliminar do governo de Minas Gerais, estádio e infraestrutura associados aos projetos da Copa do Mundo são responsáveis por 21% da pegada de carbono. A maior parte, 76%, é gerada pelos espectadores e inclui deslocamento, acomodação, alimentação, entre outros.
Torcedor tem que participar – Neste sentido, uma neutralização das emissões que não contemple os torcedores será bastante restrita. Na Alemanha, o projeto de compensação, financiado pela Federação Alemã de Futebol (DFB) em parceria com empresas, FIFA e Comitê Organizador Local neutralizou 100 mil toneladas de carbono, oito mil a mais do que foi emitido, inclusive pelos torcedores. As viagens internacionais, entretanto, ficaram de fora.
No Brasil, os planos de compensação ainda não estão bem definidos. O governo pretende usar Reduções Certificadas de Emissão (RCEs), oriundas de projetos brasileiros do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Mas, por enquanto, não foi decidido se o Estado vai assumir os gastos com as emissões dos torcedores. “A gente deve sim contabilizar o efeito total da Copa, mas a responsabilidade sobre a mitigação e a compensação vai ser distribuída entre espectadores, FIFA, governo federal, municipal e, se for o caso, estadual. Quem gerou a emissão assume a responsabilidade”, argumenta Karen Cope.
Perguntada se, a exemplo da Alemanha, onde a Federação Nacional de Futebol financiou a compensação, a CBF teria alguma participação nas neutralizações das emissões dos torcedores, a diretora do Ministério do Meio Ambiente disse que a confederação não deu “nenhuma indicação neste sentido”.
Para Bleher, se as emissões dos espectadores não forem neutralizadas, será “decepcionante”. “Um país grande como o Brasil poderia fazer mais, porque os custos dos programas ambientais são muito baixos comparados aos gastos para receber a Copa do Mundo”, defende.
Ele afirma que é difícil definir se uma Copa será verde ou não: “O problema é que todo mundo pode dizer que tem um evento verde ou neutro em carbono. É um slogan e não há um padrão que defina isso”. Ele explica que o resultado das emissões depende muito como é realizado o cálculo. “No final, ninguém se questiona se realmente um evento é mais verde que outro”, conta.
Karen Cope acredita que os gases do efeito estufa não serão um problema. “Não acho que vamos ter uma Copa tão emissora quanto alguns estão preocupados”, diz. Ela cita como um possível atenuante, o uso de bioquerosene em voos durante a competição. No dia 23 de outubro, a companhia Gol Linhas Aéreas realizou o primeiro voo comercial brasileiro com este tipo de combustível. A iniciativa é parte da Plataforma Brasileira do Bioquerosene, apoiada pela indústria e pelo governo. “A previsão inicial é de 200 voos durante a Copa, mas nós estamos trabalhando para aumentar esse número”, assegura a diretora do Ministério do Meio Ambiente.
Capacitação para uma Copa verde – Segundo Denise Hamú, Representante do Pnuma, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil, fazer uma Copa do Mundo sustentável no país é um desafio enorme. “Nós achamos que o Brasil está perseguindo esta sustentabilidade. A gente sempre pode querer mais, mas esse ingrediente está presente sim e é uma preocupação do Ministério do Meio Ambiente que o evento seja o mais verde possível”, afirma Hamú.
O Pnuma apoia ações do governo de gestão das emissões de C02. Uma dessas parcerias são os workshops sobre o inventário da Copa do Mundo, que estão sendo realizados desde outubro e seguem até o final de novembro em diversas cidades-sede. As oficinas vão treinar agentes locais para contabilizar os gases do efeito estufa durante o evento.
Para Beatriz Kiss, da FGV/EAESP, ter pessoas capacitadas para fazer a conta já é um grande passo. Ela espera que a Copa do Mundo possa influenciar positivamente os próximos eventos. “O país tem uma meta voluntária de redução de emissões, então faz todo sentido investir nisso”, diz.
No mesmo sentido, Karen Cope defende que o principal legado será a capacitação dos estados e municípios em gestão do carbono: “Isso se reflete em políticas públicas de mudança do clima, com compras sustentáveis e tecnologias de baixa emissão”.
A ênfase no legado do evento é defendida também por Daniel Bleher, do Öko Institut. Segundo ele, focar somente na Copa do Mundo não é suficiente: “A herança de sustentabilidade é importante, mais do que apenas compensar todas as emissões.”
Fonte: Terra
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