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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cemitério que abriga túmulo de celebridades é atração em Nova York

Túmulos de celebridades e beleza do local atraem muitos visitantes.
Guias do passeio contam curiosidades do local.


O Jornal mostra neste sábado (15), um lugar pouco visitado pelos turistas que vão à Nova York. Os guias no passeio surpreendente são os repórteres Jorge Pontual e Rob Langhammer.

"Desde quando visitar cemitério é coisa para turista? Acontece que Greenwood (Bosque Verde) é uma das principais atrações de Nova York desde o século 19. Era um dos programas favoritos dos novaiorquinos que vinham visitar os túmulos das celebridades enterradas no local, e aproveitar a beleza do parque. 

Nosso guia é o historiador Jeff Richman. Ele nos leva à tumba do compositor americano Louis Moreau Gottschalk, que morreu de malária, no Rio de Janeiro, onde ele compôs a famosa grande fantasia triunfal sobre o Hino Nacional brasileiro, dedicada à Princesa Isabel.

Outro compositor está no ponto mais alto do cemitério: é o novaiorquino Leonard Bernstein, autor do musical West Side Story e um dos maestros americanos mais populares do século 20.

Jeff conta que Bernstein escolheu o lugar onde seria sepultado, ao lado da mulher, Felícia. Ela morreu antes, e ele vinha aqui com frequência. Sentava-se em um banco e via Manhattan ao longe.

No alto de um morro, onde foi feito o cemitério, aconteceu, muito tempo antes, uma das maiores batalhas da guerra de independência dos Estados Unidos: a batalha do Brooklyn. Foi posta no local para comemorar a estátua da deusa Minerva. Ela acena para a irmã dela, a estátua da Liberdade, que está do outro lado, na entrada da baía de Nova York.

Jeff conta que foi daqui do alto do morro que o general George Washington comandou a batalha, que acabou em derrota para os americanos diante dos ingleses. Os rebeldes ainda levaram mais sete anos até vencer a guerra.

Passeando pelo cemitério chegamos a um dos túmulos mais visitados aqui, o do pintor Jean Michel Basquiat, que morreu nos anos 1980.

Quando o furacão Sandy atingiu Nova York em 2012, o cemitério perdeu 300 árvores centenárias. Uma delas caiu bem em cima de um anjo, que foi para o chão, ficou todo destruído, e agora, foi recuperado, restaurado, e está instalado de novo.

O historiador nos surpreende. Nos leva ao seu próprio túmulo. Aqui ele sepultou a mulher dele, que morreu há 11 anos e um dia ele vai se juntar a ela. O círculo na pedra, diz Jeff, simboliza a eternidade, sem começo e sem fim".


Assista a reportagem aqui.

Fonte: Jornal Hoje

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