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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Transexual morta em 2000 tem nome social incluído em túmulo em SP

Andréa de Mayo foi uma das precursoras da luta pelos direitos da comunidade LGBT. Corpo está sepultado no Cemitério da Consolação, no Centro de SP.


Uma  transexual ativista pelos direitos LGBT que morreu no ano 2000 recebeu uma homenagem póstuma na semana passada em seu túmulo. Andréa de Mayo teve a placa de sua lápide no Cemitério da Consolação que trazia seu nome de registro civil, Ernani dos Santos Moreira Filho, pelo seu nome social. A iniciativa foi promovida pelo Serviço Funerário Municipal de São Paulo. A placa foi doada a partir delo professor da USP Renato Cymbalista.

Andréa de Mayo vivia como empresária de sua casa noturna, a Prohibidu’s, uma boate no Centro de São Paulo, desativada pouco após sua morte. Militante pelos Direitos LGBTs era frequentemente chamada a participar de programas da mídia para debater em defesa dos direitos das travestis e transexuais. Ela morreu em 16 de maio de 2000, aos 50 anos, em decorrência de complicações após cirurgia para retirada de silicone industrial de seu corpo.

Sua vida foi um dos temas do documentário do suíço Pierre-Alain Meier, "Dores de Amor" (1988), junto com as vidas de outras quatro personagens da cena transgênera paulistana: Brenda Lee, Thelma Lipp, Condessa da Nostromundo e Cláudia Wonder.

Quando morreu, o pai de Andréa se negou a sepultá-la. Um amigo disponibilizou um jazigo do Cemitério da Consolação. O Serviço Funerário localizou o dono do túmulo e promoveu a troca da lápide.

A troca da lápide ocorreu em cerminônia no cemitério no último dia 17.

Fonte: G1

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