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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Goiás quer se tornar referência na geração de energia solar

O evento será transmitido online.


Esta semana, cientistas, epidemiologistas e profissionais de saúde de todo o mundo deveriam se reunir na cidade de Atlanta, nos EUA, para discutir a ameaça crescente das mudanças climáticas sobre a saúde pública. Mas na última hora, a administração Trump resolveu cancelar o evento. Em resposta, o ex-vice-presidente Al Gore, junto com o Instituto de Saúde Global de Harvard, a Associação Americana de Saúde Pública e o Climate Reality Project, entre outros, decidiram organizar um evento paralelo, o Encontro sobre Clima e Saúde, que acontece nesta quinta-feira (16).

“Hoje enfrentamos um clima político desafiador, mas a crise climática não deve ser política. Não é apenas a maior crise existencial que enfrentamos: ela também está causando uma emergência de saúde global, onde as apostas são de vida ou morte”, afirma Al Gore, ex-vice Presidente dos Estados Unidos e fundador do Climate Reality Project. Devido à urgência dessas ameaças, vários parceiros e eu decidimos organizar o Encontro de Clima e Saúde para preencher o vazio deixado pela Cúpula sobre Clima e Saúde, originalmente organizada pelo Centers for Disease Control e Prevention, do governo, que foi cancelada abruptamente no mês passado”.

Entre 2030 e 2050, as alterações climáticas deverão causar cerca de 250.000 mortes adicionais por ano, provenientes da mal nutrição, da malária, da diarreia e do stress térmico. Os custos diretos desses danos para a saúde (isto é, excluindo setores determinantes para a saúde, como agricultura, água e saneamento), são estimados entre US$ 2-4 bilhões / ano até 2030, segundo a Organização Mundial de Saúde.

“As alterações climáticas e a poluição do ar causada pela queima de combustíveis fósseis são as principais ameaças à saúde do século XXI”, destaca Frederica Perera, PhD, Professora da Columbia University e Diretora do Centro Columbia para a Saúde Ambiental Infantil. “Mas são as crianças pequenas que sofrem mais com as alterações climáticas e a poluição do ar oriunda da combustão de carvão, petróleo, gasolina, diesel e gás natural. A ciência é clara: reduzir nossa dependência dos combustíveis fósseis traz benefícios econômicos e para a saúde altamente significativos para crianças em todo o mundo, tanto imediatamente quanto no futuro. Sabendo disso, temos um imperativo moral de promulgar políticas de energia e clima centradas na criança para proteger este grupo mais vulnerável”, alerta.

O evento terá transmissão online: climaterealityproject.org/health.

Fonte: Ciclo Vivo

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