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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Livro aborda cemitérios de Flores da CunhaLivro aborda cemitérios de Flores da Cunha

Dez anos atrás, quando coordenava o museu e arquivo histórico de Flores da Cunha, a historiadora Gissely Lovatto Vailatti foi procurada pela jornalista Danúbia Otobelli, que queria informações sobre os cemitérios do município para uma matéria. Descobriram que o arquivo continha pouquíssimas informações sobre o assunto, e Danúbia, também historiadora, lançou o desafio: escrever um livro sobre o tema.


A partir daí, as duas dedicaram-se a pesquisar os mais de 30 cemitérios locais nas horas vagas, visitando-os e lendo milhares de registros escritos de diversas paróquias. Também foram colhidos vários depoimentos. O resultado foi o livro Benedictus — Os Cemitérios de Flores da Cunha, lançado em 2009.

— Não é só a história dos cemitérios, mas das pessoas — resume Gissely.

A historiadora ressalta que esses espaços trazem uma riqueza enorme de informações, como a história das famílias, da imigração italiana (entre os locais pesquisados está o cemitério de Travessão Martins, único ainda intacto da época da imigração italiana) e também da migração dentro do município.


Tema recorrente nas artes

A morte sempre foi um tema recorrente nas mais diversas artes. Um dos grandes clássicos da literatura mundial, a Divina Comédia, de Dante Alighieri, é uma das obras que abordam o além-túmulo, contando, em forma de poema épico, uma jornada pelo céu, o purgatório e o inferno. Nas obras de William Shakespeare a morte também tem papel importante — da caveira nas mãos de Hamlet, enquanto ele pondera sobre ser ou não ser, até o final trágico de Romeu e Julieta.

Na literatura há ainda inúmeros outros exemplos, indo da literatura de horror à poesia. Nesta, vale lembrar o poeta baiano Castro Alves, com Mocidade e Morte; Manuel Bandeira, com Consoada; João Cabral de Melo Neto, com diversos poemas sobre cemitérios (além de Morte e Vida Severina); Vinicius de Moraes, com O Cemitério da Madrugada; Jayme Caetano Braun, com Cemitério de Campanha; e diversos outros.
O cinema também volta constantemente ao tema, com produções como O Sexto Sentido (1999) e Os Outros (2001) — sucessos de bilheteria que trazem no elenco, respectivamente, Bruce Willis e Nicole Kidman. Não dá para esquecer, ainda, os filmes e seriados com os mortos-vivos, ou zumbis, com destaque para The Walking Dead.

Até mesmo o universo dos quadrinhos brasileiros tem sua representante na área: Dona Morte, criação de Maurício de Sousa e que integra a Turma do Penadinho (que, aliás, inclui ainda fantasminhas, uma múmia e até uma caveira, o Cranícola).

Fonte: Jornal Pioneiro

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