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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Passeata pacífica faz história em Florianópolis

Às 20h20min, as duas pontes que ligam a Ilha de Santa Catarina ao Continente começavam a ser pisadas por manifestantes a pé. A passagem de veículos ficou interrompida por pelo menos uma hora. Uma cena que não era vista em Florianópolis desde 2004, quando manifestantes ocuparam os acessos.
E desta vez foi diferente. Sem confronto nem ameaça. Isso porque a Polícia Militar abriu para o movimento passar, perto do clube de remo, dando lugar para o povo correr e gritar. Era o auge do protesto que se iniciou tímido duas horas antes, na frente do Terminal de Integração do Centro (Ticen) e foi ganhando corpo ao longo das avenidas Mauro Ramos e Beira-Mar Norte. Do alto, o helicóptero da PM estimava a presença de 10 mil pessoas.

"Eu vi, eu vi a ponte fechar!", entoavam os manifestantes sobre as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo bloqueadas. Um grupo distribuiu panfletos chamando para o segundo protesto previsto para amanhã.

No manifesto, apontavam as razões para os protestos: corrupção, má distribuição de renda, hospitais de péssima qualidade, altos impostos sem retorno, transporte público deficiente, desrespeito à educação, violência e gastos de R$ 30 bilhões com as copas do Mundo e das Confederações. No fim do protestos, o Ticen foi invadido pelos manifestantes.

O interior do Estado registrou manifestações em pelo menos três cidades: Chapecó, Balneário Camboriú e Joaçaba. Mas 31 municípios catarinenses marcaram protestos para essa semana. A maioria dos atos está prevista para amanhã, em municípios como Joinville e Blumenau, além do segundo protesto na Capital.

No Vale do Itajaí são pelo menos 10 cidades que agendaram protestos. No Norte, Joinville, São Francisco do Sul, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Barra Velha e Canoinhas programaram manifestações. Para amanhã estão previstas passeatas em Rio do Sul, Itajaí e Bombinhas.


Hino Nacional cantado nas ruas

Os protestos têm reivindicações em comum: contra a corrupção, contra a PEC 37, contra os gastos nas copas do Mundo e das Confederações e pela falta de investimentos em saúde, educação e segurança.

Ontem, as principais ruas de Chapecó receberam pelo menos 5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar.

Em Balneário Camboriú, os cartazes eram democráticos, com diversas causas estampadas em letras garrafais para não deixar dúvidas à população: contra as obras na Estrada da Rainha. O protesto seguiu para a Avenida Brasil, onde o trânsito ficou interrompido por alguns minutos. Os gritos de guerra mais comuns eram o Hino Nacional, o "vem pra rua" e o tradicional "eu sou brasileiro, com muito orgulho".

Nas redes sociais, o pedido é que os manifestantes não levem às manifestações bandeiras fazendo menção a partidos políticos.

Fonte: A Notícia

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